Continuação das Crónicas: «
da anunciada avaria irreparável da geringonça», «
da avaria que a geringonça está a infligir ao País» e «
da asfixia da sociedade civil pela Passarola de Costa» e do «
Semanário de Bordo da Nau Catrineta». Outras 
Sequelas da Nau Catrineta do Dr. Costa.
O Dr. António Mendonça Mendes, deputado socialista e emérito apparatchik socialista com um extenso currículo que vai de uma passagem por Macau e pela Geocapital do
 Dr. Lacerda Machado, o maior amigo do Dr. Costa, ao estacionamento em vários governos socialistas desde 1999, 
apontou o dedo ao governo pelas “
inconsistências” do orçamento. Tem toda a razão. Foi pena quando, como secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do Dr. Centeno, não ter usado esse mesmo dedo para apontar as “
inconsistências” dos orçamentos em que participou, entre as quais, para ser breve, cito apenas os expedientes à volta do investimento público que aqui baptizámos de 
autoestrada mexicana do PS.
Podeis voltar. Estais perdoados 
Com a adopção pelo Dr. Montenegro do “arrendamento acessível” que incorpora também a utilização de imóveis públicos, que pela mão dos governos socialistas só deu anúncios, o Dr. Pedro Nuno e o Dr. Medina vêem-se resgatados dos desastres dos seus Programas de Arrendamento Acessível que após oito anos tinham produzido 900 contratos activos para dois mil alojamentos e 30 mil candidaturas. 
A perda de memória talvez seja o distúrbio de saúde mais frequente entre os políticos 
À boleia da morte de uma grávida, o Dr. Carneiro responsabiliza o Dr. Montenegro pelo seu «
falhanço clamoroso» na saúde. Como classificará o Dr. Carneiro o desempenho do seu governo na saúde 
assim resumido por João Vieira Pereira, que me tirou as palavras da boca:
«Vieram as 35 horas, o desapertar do cinto, o regresso da Ordem dos Médicos como verdadeiro poder por trás do trono. O que se seguiu foi uma festa sem limites, um aumento inacreditável da fatura. Em 2015, a despesa total do SNS foi de €9 mil milhões e representava 10,4% da despesa pública. Em 2024 foi de €15,5 mil milhões e representava 12,8% da despesa pública. (…) 
As Parcerias Público-Privadas (PPP) na área da Saúde acabaram quando a ‘geringonça’ pressionou António Costa (e este cedeu). A cegueira ideológica do Bloco de Esquerda e do PCP só não foi maior do que o oportunismo do Partido Socialista, e entre tantas mentes brilhantes ninguém foi capaz de perceber o que estavam a fazer.»
- Dr. Marcelo Rebelo de Sousa 
 
O Dr. Marcelo que tem no seu currículo a bênção à reversão para as 35 horas (“
sem impacto orçamental”, segundo o Dr. Centeno), o colo dado à Dr.ª Temido para terminar as PPP em quatro hospitais geridos pelos "privados" e o silêncio de 8 anos sobre a degradação do SNS, acordou na semana passada e aproveitou a conferência da Fundação para a Saúde para fazer um 
balanço crítico do estado de saúde.
 
 
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