Se da ausência do Estado sucial resultassem desvantagens o país só teria vantagens
Os instintos estatistas do Dr. Pedro Nuno, ex-líder socialista, vêm à tona de cada vez que ele dá sinais de vida, como agora que começou a ressuscitar da sua curta morte política com uns posts em que se queixa do abandono do interior do país e só é lembrado pelos incêndios, abandono segundo ele resultante (da presença) do mercado e da “ausência” do Estado.
O Dr. Pedro Nuno a queixar-se da ausência do Estado em Portugal é assim como o camarada Manuel Marrero Cruz, primeiro-ministro de Cuba, a queixar-se do capitalismo para justificar os resultados do socialismo no seu país.
O que seria dos governos socialistas sem a muleta do jornalismo de causas e a ajuda do comentariado do regime?
É apenas um exemplo de entre as dezenas que todas as semanas se podem encontrar na imprensa do regime: o Jornal Económico publica uma peça com o título «Carga fiscal disparou 15 mil milhões desde a crise das dívidas soberanas», convenientemente ilustrado com uma foto de Passos Coelho e do seu ministro das Finanças Vítor Gaspar. Nessa peça com citações de vários estudos desde a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) a um ex-secretário de Estado do Eng. Sócrates, passando por vários fiscalistas, são responsabilizados equitativamente os governos de Passos Coelho e do Dr. Costa pelo aumento em 14 anos de 5,3 pontos percentuais da carga fiscal.
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