[Uma actualização de A pesada herança da longa noite fascista (IV)]
Foi há dias publicado o índice de desenvolvimento humano das Nações Unidas definido como «uma medida resumida do desempenho médio em dimensões-chave do desenvolvimento humano: uma vida longa e saudável, ter conhecimento e ter um padrão de vida decente. O IDH é a média geométrica dos índices normalizados para cada uma das três dimensões.»
Como seria de esperar, excepto pelos tontinhos que imaginam resultados maléficos da maléfica globalização para exaltarem o nativismo, houve melhoria progressiva da qualidade de vida a que Portugal não escapou.
O quid é que sendo indiscutíveis as melhorias do Portugal dos Pequeninos que ocupa o 40.º lugar no ranking mundial e o 28.º na Europa, à frente apenas de algumas das países vítimas do socialismo soviético, é igualmente indiscutível que quase todos os outros países melhoraram a qualidade de vida, nalguns casos mais do que o Portugal dos Pequeninos
Se recuarmos cinco décadas, em 1975, após a queda do Estado Novo, Portugal era o 23.º país com melhor índice. Trinta anos de Estado sucial depois, em 2005, era o 29.º. Trinta e cinco anos de Estado sucial depois, em 2010, era o 40.º, onde continua.
1 comentário:
ÉRAMOS , verdadeiramente, um País.
Hoje somos uma região periférica , despersonalizad, acobardada . ..e mendicante.
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