Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

22/03/2006

SERVIÇO PÚBLICO: por falar nisso

Por falar no «ponde as barbas de molho», e para não se pensar que o Impertinências contrapõe ao discurso delirantemente optimista do governo posts delirantemente pessimistas, chamo em meu socorro o economista-chefe do BES que hoje no DN lembra que «a posição devedora líquida de Portugal face ao exterior aumentou, em 2005, de 84,4 para 95,4 mil milhões de euros, o equivalente a 66% do produto interno bruto. Em 2002, apenas três anos antes, este valor era de 66,2 mil milhões de euros, ou cerca de 49% do PIB».

O doutor Carlos Almeida Andrade prevê ainda que «o défice externo português deverá prosseguir uma tendência de subida nos próximos dois anos, para valores superiores a 8% do PIB» a fazer companhia, prevejo eu, ao outro gémeo (o défice orçamental) que it remains to be seen whether (um grande whether da Fitch Ratings) o governo consegue reduzi-lo sem voltar a aumentar os impostos.

Sem comentários: