Secção Res ipsa loquitor
José Sócrates não acredita na «mão invisível». Para não haver dúvidas do seu desvelo pela vaca marsupial pública, o engenheiro Sócrates deixa claro que «não se resigna à tentativa de diminuir e desprestigiar tudo o que é público na sociedade portuguesa». Propõe uma «nova geração de políticas sociais, baseadas na equidade e na sustentabilidade». Em suma, uma «esquerda moderna».
À parte o ter enxotado a clique bloquista («um partido com tão poucos votos»), onde é que já ouvi isto? Moderno? Só se for no estilo. E, quanto ao estilo, é apenas uma troca de santanetes por socráticas.
Três boubons para premiar a continuidade do pensamento do outro engenheiro das correntes fracas. Cinco chateaubriands por não ter percebido que isso talvez o leve a algum lado, mas não leva o país a lado nenhum. Se já percebeu esta segunda parte, leva cinco ignóbeis.
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