Só as provações que as redes sem fios têm causado aos meus neurónios explicam a falta de produção em geral e, em particular, a falta da entrada jornalismo de causas no Glossário das Impertinências. É devida uma desculpa formal ao jornalista (de causas) Armando Baptista-Bastos.
Jornalismo de causas
Nas palavras iluminadas do jornalista e escritor Armando Baptista-Bastos, o jornalismo de causas é «sobretudo o porta-voz daqueles que não têm voz». É o jornalismo em que «não há factos. Os factos correspondem à visão do mediador, do repórter». É o «jornalismo de indignação», que não é «indolor e incolor» e de revolta contra os que «querem é capar-nos».
Para o jornalismo de causas as verdades são todas relativas. E, como no futebol, segundo a definição genial dum condottieri da bola cujo nome não me ocorre agora, no jornalismo de causas o que é hoje verdade pode ser mentira amanhã, e vice-versa.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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