Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

21/03/2004

AVALIAÇÃO CONTÍNUA / CONTINUOUS APPRAISAL: Depois do socialismo, a democracia na gaveta. / Negotiate he said. Surrender he meant.

Summary for the sake of
Mr. Mário Soares former freedom champion, former socialist leader, former prime minister, former president of the Republic and former owner of a healthy mind, declared a couple of days ago that end terror demands negotiation with terrorists.
He didn’t specify what would be negotiated. Here a half dozen ideas:
+ Introduce sharia in the Portuguese Constitution
+ Mutilate the genital apparatus of Mrs. Ana Gomes, the socialist party speaker for foreign affairs
+ Adopt the Koran in the classrooms of Colégio Moderno, the school owned by Soares family
+ Decorate Mr. Being Laden in June 10th, the Portuguese national holiday
+ Open Al Qaeda’s embassy in Lisbon downtown
+ Empower Mr. Saddam as honorary governor of Algarve (Al Garb, in Arabian) the southern Portuguese region, once part of Granada caliphate.


Secção Still crazy after all these years
O doutor Mário Soares disse há dias do terrorismo que «para terminar com isso tem de se negociar com eles». Vinte anos após ter declarado solenemente, em boa hora, que era preciso meter o socialismo na gaveta, o doutor Soares pretende agora meter a democracia na mesma gaveta.
É difícil encontrar um exemplo mais definitivo de esquerdismo senil. Aqui fica um apelo à família para defender o seu patriarca de si próprio, preservando um módico de respeito que ainda possa merecer a algum português distraído, fora do círculo parkinsoniano da esquerdalhada.
Enquanto isso, dou-lhe cinco bourbons.

Sem comentários: