Summary for the sake of
Mr. Mário Soares clarifies now what he really meant when he suggested «negotiation» with terrorists.
He considers himself neither «pacifist» nor «capitulacionist» and because of his strong beliefs he thinks that «negotiate doesn’t mean neither relinquish nor give up», that is to say «negotiate» doesn’t mean negotiate.
He takes the opportunity to mourn the assassinated Hamas’ spiritual leader.
Should this explain the nicknames «Portuguese Kerensky» and «our white Mobotu» he got in 75’ hot summer from his former American friends?
Secção Tiros nos pés
O doutor Mário Soares depois de ter dado um tiro no pé esquerdo ao propor que «para terminar com isso (o terrorismo) tem de se negociar com eles (os terroristas)», vem agora dar um outro no pé direito, ao escrever na sua coluna no Expresso que afinal não é «pacifista» muito menos «capitulacionista» e o que pare ele «negociar não significa ceder nem abdicar», inventando assim um novo significado para o verbo.
Aquele que foi em 1975 o «Kerensky português», para Kissinger ou «our white Mobotu» para outros americanos com mais sentido de humor, aproveita o resto da sua prosa para zurzir os suspeitos do costume.
De caminho lamenta o «assassínio do líder espiritual (tetraplégico) do Hamas» - atenção aos atributos «espiritual» e «tetraplégico».
Venham mais cinco bourbons para o doutor Soares por continuar igual a si próprio e três ignóbeis pela sua emenda que é pior que o soneto.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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