O inquilino de 10, Downing Street, Tony Blair, «o obreiro de grandes passos em direcção a um estado policial foi-se».
O obreiro de grandes passos em direcção a um estado policial? Espere-se até ver o que irá fazer o seu sucessor. Pode ler-se aqui uma excelente análise da pessoa e do político Gordon Brown, uma personagem sombria de quem um ex-secretário de estado diz possuir "Stalinist ruthlessness" e «very cynical view of mankind and his colleagues", apreciações que parecem ter merecido um largo consenso nos meios do Labor.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos
de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos
de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
30/06/2007
29/06/2007
27/06/2007
ESTÓRIAS E MORAIS: quanto mais, menos

Se o Canadá é pátria das luminárias mais resplandecentes no firmamento do politicamente correcto, se o ambientalismo encontra lá um dos solos mais fecundos para criar raízes, isto é para ser radical, como explicar que os lóbis tenham aparentemente tão pouca influência na redução das emissões? Como compreender que conseguiu piorar mais do que o seu vizinho ianque? É mais um caso de aplicação das funções zingarilho.
Moral
Faz como eu digo e não como eu faço.
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a nódoa cai em qualquer pano
26/06/2007
25/06/2007
SERVIÇO PÚBLICO: é uma casa portuguesa (com certeza)
Para quem duvida da capacidade de antecipação dos dirigentes políticos deste país, todos os dias temos bons exemplos do contrário.
O governo do engenheiro Sócrates parece ter decidido que o investimento no TGV só passará a ser suportado pelo OE a partir de 2013, isto é quando ele e o seu sucessor já não andarem por aí.
Mas não só o poder central mostra dotes de premonição. Os autarcas deste país não lhe ficam atrás. Insatisfeitos com os 5 milhões de fogos para 3,5 milhões de famílias, desenvolveram e fizeram aprovar PDMs que no seu conjunto prevêem a bonita soma de 40 milhões de criaturas.
Para quem acredita nos milagres que a descentralização inevitavelmente produziria num país caciqueiro com uma cultura colectivista, isto é matéria de reflexão. Ou seria, que em matéria de fé reflexão é dispensável.
O governo do engenheiro Sócrates parece ter decidido que o investimento no TGV só passará a ser suportado pelo OE a partir de 2013, isto é quando ele e o seu sucessor já não andarem por aí.
Mas não só o poder central mostra dotes de premonição. Os autarcas deste país não lhe ficam atrás. Insatisfeitos com os 5 milhões de fogos para 3,5 milhões de famílias, desenvolveram e fizeram aprovar PDMs que no seu conjunto prevêem a bonita soma de 40 milhões de criaturas.
Para quem acredita nos milagres que a descentralização inevitavelmente produziria num país caciqueiro com uma cultura colectivista, isto é matéria de reflexão. Ou seria, que em matéria de fé reflexão é dispensável.
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gestão pública
24/06/2007
CASE STUDY: série reis de África (1)
Sua Majestade OSEADEEYO ADDO DANKWA III, Rei Akropong-Akuapem (Gana)
(Créditos Gulf Air Co, via FM, no Barhein)
(Créditos Gulf Air Co, via FM, no Barhein)
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delírios pontuais
21/06/2007
SERVIÇO PÚBLICO: as pirâmides do estado napoleónico-estalinista (15)
Não perder o post Professor do MIT (EUA) questiona sensatez da desactivação da Portela no blogue Norteamos:
"Since the plans for the development of the 3 billion Euro new airport for Lisbon emerged in 1990s, the air transport situation has changed dramatically — in Europe in general, and Portugal in particular. Along with trends across the continent, the low-cost airlines have developed strongly, and the mid-size national airlines (such as Olympic, Sabena, Swissair – and including TAP) have struggled financially and required substantial subsidies to stay alive. In short, the low-cost carriers have become important participants in Portuguese air transport, and need to be considered seriously."
"Since the plans for the development of the 3 billion Euro new airport for Lisbon emerged in 1990s, the air transport situation has changed dramatically — in Europe in general, and Portugal in particular. Along with trends across the continent, the low-cost airlines have developed strongly, and the mid-size national airlines (such as Olympic, Sabena, Swissair – and including TAP) have struggled financially and required substantial subsidies to stay alive. In short, the low-cost carriers have become important participants in Portuguese air transport, and need to be considered seriously."
19/06/2007
SERVIÇO PÚBLICO: as pirâmides do estado napoleónico-estalinista (14) - o ónus da prova
«Do nosso ponto de vista essa solução ("Portela+1") não é uma solução viável. Não tenho nenhum estudo, nenhum trabalho feito por pessoas com credibilidade e devidamente fundamentado que prove o contrário», disse o doutor Mário Lino aos jornalistas após a apresentação da plataforma logística do Poceirão.
O ministro dos elefantes brancos poderia ter dito: não tenho nenhum estudo, nenhum trabalho feito por pessoas com credibilidade e devidamente fundamentado que prove que essa solução não é uma solução viável.
So? So, é uma questão de inversão do ónus de prova. Quem defender soluções diferentes do ministro dos elefantes brancos tem que ter credibilidade e fazer um estudo devidamente fundamentado.
Pergunta: quem avalia a credibilidade dos autores do estudo? Resposta: o ministro dos elefantes brancos.
Pergunta: quem verifica se o estudo está devidamente fundamentado? Resposta: o ministro dos elefantes brancos.
So? So, é a dialéctica marxista renovada do camarada Lino.
O ministro dos elefantes brancos poderia ter dito: não tenho nenhum estudo, nenhum trabalho feito por pessoas com credibilidade e devidamente fundamentado que prove que essa solução não é uma solução viável.
So? So, é uma questão de inversão do ónus de prova. Quem defender soluções diferentes do ministro dos elefantes brancos tem que ter credibilidade e fazer um estudo devidamente fundamentado.
Pergunta: quem avalia a credibilidade dos autores do estudo? Resposta: o ministro dos elefantes brancos.
Pergunta: quem verifica se o estudo está devidamente fundamentado? Resposta: o ministro dos elefantes brancos.
So? So, é a dialéctica marxista renovada do camarada Lino.
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ESTADO DE SÍTIO: dialéctica marxista renovada (actualizado)

Infelizmente para o doutor Lino, já (ainda) não vivemos (outra vez) nos tempos da 5.ª divisão com José Saramago à frente do Izvestia da Avenida da Liberdade e não lhe é possível apagar dos sites dos mídia portugueses tudo o que disse sobre a irremediabilidade da Ota. Nem mesmo com a ajuda da alcateia de spin doctors ao serviço do governo mais manipulador do pós 25 de Abril (*). E, ainda que os spin doctors tivessem tais poderes, os motores de busca permitiriam descobrir-lhe a careca (figura de estilo e não alusão à alopecia do ministro).
(*) Com a possível excepção do 5.º governo provisório, durante o qual imperou o diktat da 5.ª divisão.
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SERVIÇO PÚBLICO: o Zé faz falta
O Gabinete de José Sá Fernandes na C.M.Lisboa custava ao orçamento da Câmara Municipal de Lisboa 20.880 euros por mês.
Com 11 pessoas, das quais nove assessores técnicos, uma secretária e um coordenador de gabinete, auferindo salários mensais entre 1.530 euros e 2.500 euros... um motorista para o vereador, um motorista para o gabinete e um contínuo, e era tudo a recibo verde.
O Zé faz falta a estas 11 pessoas:
CONTRATO PRESTAÇÃO SERVIÇOS - 11 PESSOAS
(de um email reenviado por JARF)
Com 11 pessoas, das quais nove assessores técnicos, uma secretária e um coordenador de gabinete, auferindo salários mensais entre 1.530 euros e 2.500 euros... um motorista para o vereador, um motorista para o gabinete e um contínuo, e era tudo a recibo verde.
O Zé faz falta a estas 11 pessoas:
CONTRATO PRESTAÇÃO SERVIÇOS - 11 PESSOAS
- Nome - Função/Origem/Contrato - Categoria/Vencimento (euros)
- Alberto José de Castro Nunes - Assessor (50%) Renovação - 1.530,00
- Ana Rita Teles do Patrocínio Silva - Secretária (100%) Renovação - 2.000,00
- António Maria Fontes da Cruz Braga - Assessor (50%) Renovação - 1.530,00
- Bernardino dos Santos Aranda Tavares - Assessor (100%) Renovação - 2.500,00
- Carlos Manuel Marques da Silva - Assessor (50%) Renovação - 1.530,00
- Catarina Furtado Rodrigues Nunes de Oliveira - Assessora (100%) Renovação - 2.500,00
- Maria José Nobre Marreiros - Assessora (50%) Renovação - 1.530,00
- Pedro Manuel Bastos Rodrigues Soares - Coordenador do Gabinete (50%) Renovação - 1.730,00
- Rui Alexandre Ramos Abreu - Secretário (100%) Renovação - 2.000,00
- Sara Sofia Lages Borges da Veiga - Assessora (50%) Renovação - 1.530,00
- Sílvia Cristóvão Claro - Assessora (100%) Renovação - 2.500,00
(de um email reenviado por JARF)
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berloquismo
18/06/2007
17/06/2007
DIÁRIO DE BORDO: razões para ter esperança?
Se 48 anos de escola fassista não tiveram sucesso (completo) na lavagem ao cérebro de sucessivas gerações, poderemos esperar que 33 anos de escola sucialista não arruinem irremediavelmente o tenro córtex das nossas jovens criaturas?
Devemos acreditar que obsessiva recusa do governo em considerar a manutenção do aeroporto da Portela releva duma tardia e inesperada fé schumpeteriana nos méritos da destruição criativa?
Devemos acreditar que obsessiva recusa do governo em considerar a manutenção do aeroporto da Portela releva duma tardia e inesperada fé schumpeteriana nos méritos da destruição criativa?
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16/06/2007
SERVIÇO PÚBLICO: as notícias da retoma são grandemente exageradas

Como produzir bens e serviços baratos? Com salários comparativamente baixos. Comparativamente com quê? Depende dos bens e serviços, mas nos dias que correm comparativamente com a China (bens desde os trapinhos de griffe até bicicletas ao preço da chuva) e a Índia (serviços qualificados como o desenvolvimento de software).
É para aí que caminhamos? Duvida-se.
Os custos nominais por hora de trabalho aumentaram 5,8% no 1.º trimestre em relação ao período homólogo do ano passado, contra 2,2% na zona euro e 3,7% na UE. A inflação homóloga de Abril foi de 2,7% contra 1,9% na zona euro e 2,1% na UE, em Maio.
Como produzir produtos e serviços de qualidade? Com tecnologia avançada e mão de obra qualificada, ou seja com investimento produtivo e com ensino que promova a excelência.
É para aí que caminhamos? Duvida-se, outra vez.
O investimento no 1.º trimestre decresceu 2,1% em relação ao último trimestre de 2006. Aliás, nos últimos 5 anos o investimento sempre decresceu, com excepção dos trimestres que precederam os Euro 2004, período em que se investiu, perdão, onde se torraram alqueires de guita nos estádios. E quanto à excelência do ensino estamos conversados. Na versão do ministério da desinstrução, está a ser conseguida com engenharias pedagógicas como a ampliação do conceito de múltiplo para adequá-lo ao «trajecto para a solução» percorrido pelos alunos.
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15/06/2007
AVALIAÇÃO CONTÍNUA: ainda bem que pergunta
Secção Perguntas impertinentes
«Seria injusto termos leituras redutoras e associarmos ao poder local o anátema da corrupção. Porque se há-de dizer isso dos autarcas e não dos magistrados e dos polícias?» (Semanário Económico)
E porque não?
Três chateaubriands para o doutor Alípio Ribeiro, director nacional da Judite, por esta magistral interrogação.
«Seria injusto termos leituras redutoras e associarmos ao poder local o anátema da corrupção. Porque se há-de dizer isso dos autarcas e não dos magistrados e dos polícias?» (Semanário Económico)
E porque não?
Três chateaubriands para o doutor Alípio Ribeiro, director nacional da Judite, por esta magistral interrogação.
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a nódoa cai em qualquer pano
DIÁRIO DE BORDO: o paradigma mudou
Quer se goste (não é o meu caso), quer se não goste (é o meu caso), do ambientalismo profético-jeremíaco de Al Gore, só quem está distraído ou sofre de negacionismo não terá percebido que o paradigma mudou. Definitivamente. Dúvidas? Um só exemplo: a remição do Texano Tóxico. De trendy o ambientalismo tornou-se mainstream.
Proposta de meio de transporte para estar parado nos engarrafamentos alfacinhas.
Proposta de meio de transporte para estar parado nos engarrafamentos alfacinhas.

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momentos fugazes de lucidez
13/06/2007
CASE STUDY: não há motivo para preocupações
«Produção industrial portuguesa regista a maior queda da zona euro», titulou o Diário Económico, acrescentando «a produção industrial no conjunto dos países do euro baixou 0,8% no mês de Abril, face a Março, tendo Portugal sido o país que registou a pior performance, com uma descida de 4,6%.»
Enfiei-me nas botas do doutor Pinho, o ministro-encarregado-das-boas-notícias-que-depois-não-se-confirmam, e inquietei-me. Por pouco tempo. Só até ler o seguinte comentário dum leitor
Pensando melhor, inquietei-me de novo pelo doutor Pinheiro, o ministro-aguardando-remodelação. Que esperar da produção industrial do mês de Junho que entre feriados (nacionais e municipais), pontes e fins de semana bate o record de Abril e atinge 14? E do mês de Dezembro?
Enfiei-me nas botas do doutor Pinho, o ministro-encarregado-das-boas-notícias-que-depois-não-se-confirmam, e inquietei-me. Por pouco tempo. Só até ler o seguinte comentário dum leitor
«Já li este título noutro jornal e não estranhei. Neste, acho que o critério deveria ser um pouquinho mais apertado. Senão vejamos: parece-me normal esta quebra num mês com 30 dias em que 13 se passaram entre feriados, pontes e fins de semana .... Não acha Sr. Editor?»Em conclusão a queda de 4,6% da produção industrial é afinal um aumento. Que alívio!
Pensando melhor, inquietei-me de novo pelo doutor Pinheiro, o ministro-aguardando-remodelação. Que esperar da produção industrial do mês de Junho que entre feriados (nacionais e municipais), pontes e fins de semana bate o record de Abril e atinge 14? E do mês de Dezembro?
12/06/2007
SERVIÇO PÚBLICO: a credibilidade é como a virgindade
Disse um dia o engenheiro Belmiro de Azevedo, a propósito duma qualquer trapalhada dum qualquer político, a credibilidade é como a virgindade, só se perde uma vez.
Tratando-se de instituições, a coisa fia mais fino. A perda de credibilidade dum dirigente faz mossa, mas a instituição pode aguentar algumas mossas. Algumas, mas é difícil resistir quando a hidden agenda dos seus dirigentes os leva amiúde a reincidir.
É o caso do ministro anexo, doutor Vítor Constâncio, que tem usado o Banco de Portugal para fazer uns favores a uns governos ou para pôr uns gravetos nas rodas da carroça doutros, consoante.
O Impertinências, distraído com os santos populares, esqueceu-se de tratar o relatório da OCDE sobre a Previdência portuguesa (*) publicado no dia 7. Camilo Lourenço estava atento e escreve hoje no Jornal de Negócios um requisitório sobre a disparidade entre as reduções nas pensões do novo regime previstas pelo BdeP (23%) e as previstas no relatório da OCDE (44%). E conclui: «é mais um sinal de que Vítor Constâncio pôs o banco central a caucionar a governação de Sócrates. É pena: construir uma reputação leva décadas; destruí-la é num instante.»
(*) PORTUGAL - Pensions at a Glance - Public Policies across OECD Countries 2007 Edition
Tratando-se de instituições, a coisa fia mais fino. A perda de credibilidade dum dirigente faz mossa, mas a instituição pode aguentar algumas mossas. Algumas, mas é difícil resistir quando a hidden agenda dos seus dirigentes os leva amiúde a reincidir.
É o caso do ministro anexo, doutor Vítor Constâncio, que tem usado o Banco de Portugal para fazer uns favores a uns governos ou para pôr uns gravetos nas rodas da carroça doutros, consoante.
O Impertinências, distraído com os santos populares, esqueceu-se de tratar o relatório da OCDE sobre a Previdência portuguesa (*) publicado no dia 7. Camilo Lourenço estava atento e escreve hoje no Jornal de Negócios um requisitório sobre a disparidade entre as reduções nas pensões do novo regime previstas pelo BdeP (23%) e as previstas no relatório da OCDE (44%). E conclui: «é mais um sinal de que Vítor Constâncio pôs o banco central a caucionar a governação de Sócrates. É pena: construir uma reputação leva décadas; destruí-la é num instante.»
(*) PORTUGAL - Pensions at a Glance - Public Policies across OECD Countries 2007 Edition
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11/06/2007
TRIVIALIDADES: ele continua a não ler os dossiês
Nos seus tempos de governante, o doutor Soares ficou conhecido por desconhecer os dossiês que deveria conhecer. Mostrando uma inesperada constância, o doutor Soares continua a escrever (no passado só falava) sobre temas de que não leu dossiês. Cada vez que se distrai a tentar salpicar de erudição científica os seus escritos o doutor Soares tropeça nos conceitos e sai asneira.
Foi o caso, mais uma vez, do seu artigo de opinião O vício e a virtude (respectivamente Al Gore e Bush, o texano tóxico) na Visão onde escreve patetices como «o degelo acentuado das calotas polares, tanto no Árctico como no Antárctico, que estão (o degelo estão?) a aumentar o volume das águas oceânicas e a invadir as zonas costeiras». Só o olho de águia do doutor Soares viu o degelo a invadir as zonas costeiras, quando o nível médio do oceano não aumentou mais do que uns centímetros no século passado e, no pior cenário possível, aumentará cerca de 50 cm neste século.
A maior patetice vem na frase seguinte onde o doutor Soares responsabiliza as alterações climáticas pelos tsunamis que, como se sabe (ele não sabe), são causados por sismos ou erupções vulcânicas submarinas.
Alguém lá na fundação deveria editar os textos do venerando.
Foi o caso, mais uma vez, do seu artigo de opinião O vício e a virtude (respectivamente Al Gore e Bush, o texano tóxico) na Visão onde escreve patetices como «o degelo acentuado das calotas polares, tanto no Árctico como no Antárctico, que estão (o degelo estão?) a aumentar o volume das águas oceânicas e a invadir as zonas costeiras». Só o olho de águia do doutor Soares viu o degelo a invadir as zonas costeiras, quando o nível médio do oceano não aumentou mais do que uns centímetros no século passado e, no pior cenário possível, aumentará cerca de 50 cm neste século.
A maior patetice vem na frase seguinte onde o doutor Soares responsabiliza as alterações climáticas pelos tsunamis que, como se sabe (ele não sabe), são causados por sismos ou erupções vulcânicas submarinas.
Alguém lá na fundação deveria editar os textos do venerando.
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10/06/2007
DIÁRIO DE BORDO: o 10 de Junho do professor Cavaco
Para quem se interroga sobre se ainda há cidadãos por encomendar no 10 de Junho, a resposta é ainda há, embora poucos.
Mas não será a raridade que atrapalha o professor Cavaco que não é homem para se encolher com as dificuldades. Lá estará ele, daqui a pouco, a pendurar comendas em mais 36 pescoços, mais 10 do que o ano passado, mais 9 do que doutor Sampaio no seu 2.º ano e, pasme-se, mais 28 do que o doutor Soares no mesmo ano. É obra.
Mas não será a raridade que atrapalha o professor Cavaco que não é homem para se encolher com as dificuldades. Lá estará ele, daqui a pouco, a pendurar comendas em mais 36 pescoços, mais 10 do que o ano passado, mais 9 do que doutor Sampaio no seu 2.º ano e, pasme-se, mais 28 do que o doutor Soares no mesmo ano. É obra.
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