Se a isso adicionarmos uma das demografias mais envelhecidas e uma das natalidades mais baixas na UE, dentro de uma década ou duas não teremos condições de financiar as pensões com as contribuições correntes e teremos de ir às reservas, isto é ao Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) que actualmente é suficiente para pagar apenas dois anos de pensões.
Os fundos de pensões na UE variam muito entre os países membros (os Países Baixos e Dinamarca têm fundos de pensões que representam mais de 200% do seu PIB) e em média representam cerca de 50% do PIB da UE. No caso português o FEFSS tem cerca de 34 mil milhões de euros ou cerca de 13% do PIB e o fundos privados de pensões estimam-se em torno dos 25 mil milhões, ou seja um total de menos de 60 milhões ou menos de 22% do PIB.
A comparação com os outros países da UE é pouco animadora e passa a desesperante se compararmos com os EUA que em 2022, tinha um valor total dos fundos de pensão correspondente a cerca de 150% do PIB.
Em conclusão, os pensionistas presentes e sobretudo os pensionistas futuros da Óropa que se cuidem. Os de Portugal talvez já não vão a tempo.
1 comentário:
Resumindo, quem irá pagar??? A pergunta certa talvez seja, quem não vai receber!!!!!!!
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