Ouviu-se por todo o país um profundo suspiro quando a doutora Manuela Ferreira Leite confirmou a sua candidatura. Foi o suspiro de alívio das envergonhadas elites (sosseguem, é apenas uma figura de estilo) do PSD por finalmente poderem sair das tocas em que aguardavam ansiosamente o surgimento duma vítima para ser imolada (professor Marcelo dixit) no altar do senhor engenheiro. Formou-se um «mar de militantes», segundo as palavras do Público, para apoiar a Desejada. Porquê o alívio? Porque não foram outras candidaturas um lenitivo para o sofrimento expectante das elites? Simples, meu caro Watson: falta-lhes credibilidade (doutor Lopes) ou pátine (doutores Neto da Silva, Patinha Antão, Passos Coelho). Seriam imoladas mais facilmente, as cartas ficariam marcadas e as elites ficariam mal na fotografia.
O caso do ogro da Madeira, aka Bokassa das Ilhas, é completamente diferente. O homem corre numa pista separada e, mais do que isso, numa corrida diferente. É uma pseudo-candidatura. Há quem diga que deseja intimamente ser chefe do PSD ou mesmo, acreditam, chefe da República. Não creio. O homem faz de tonto mas não é tonto ao ponto de acreditar que os militantes ou eleitores do contenente votariam maciçamente nele. Só se for como o meu desejo íntimo de jantar com a Michele Pfeifer que, por sinal, daria uma excelente candidata.
Michelle, ma belle
Sont des mots qui vont très bien ensemble
très bien ensemble
[Vestida para matar]
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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29/04/2008
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