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Terminada a sua vice-presidência da Goldman Sachs (*), António Borges numa interessante entrevista ao Jornal de Negócio à mesa do Tavares, talvez animado pela sofisticada selecção de vinhos, revela uma interessante, original e insuspeitada doutrina sobre o papel sufocante do Estado português, a aversão ao risco dos empresários portugueses, a dependência dos jornalistas portugueses, a mediocridade das universidades portuguesas, a irrelevância do sector bancário em geral e as grandes empresas portuguesas protegidas da concorrência que não sabem o que fazer ao dinheiro.
Também se queixa pela boca do jornalista que o ministro Pinho cancelou os contratos entre o Governo e a Goldman Sachs, esquecendo que os contratos, talvez por acaso, tinham sido assinados por um ministro do PSD.
(*) Segundo as investigações do Impertinente aqui relatadas, a vice-presidência é a pertença como International Advisor a um gigantesco Partnership Pool.
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