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29/06/2024

Sem os estrangeiros de cá dentro e os de lá fora, o Portugal dos Pequeninos seria inviável (2)

Continuação de (1)

Apesar do aumento pletórico do número de trabalhadores imigrantes (oito vezes mais em dez anos), alguns sectores menos atractivos para os trabalhadores nativos, que cada vez menos apreciam o trabalho braçal, enfrentam uma escassez de mão de obra.

Expresso

Um dos sectores mais carenciados é a construção civil, o que torna praticamente inalcançável o objectivo até 2026 de construir/reabilitar 26 mil habitações, cujo financiamento está previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (a bazuca do Dr. Costa). 

Para suprir os 80 a 90 mil trabalhadores que se estimam em falta, ao número actual de cerca de 70 mil imigrantes na construção civil, que representam um quinto dos 344 mil trabalhadores do sector, seria preciso adicionar mais do que o número existente (fonte).  

Moral da estória, uma vez que os jovens nativos carregados de diplomas em ogias não estão disponíveis para estes trabalhos, teremos de escolher entre continuar sem casinhas ou integrar umas centenas de milhares de trabalhadores imigrantes. A única escolha que se pode fazer é entre as teses da esquerdalhada de abrir as portas e exacerbar o preconceito nativista ou tratar do assunto com racionalidade e regular o fluxo de imigração em quantidade e especialidade e ter políticas de acolhimento e integração.

2 comentários:

Stonefield disse...

Mas, os boys do PSSD não nos prometeram uma economia "desenvolvida"? Que não fosse baseada em baixas qualificações e baixos salários?
Afinal, a ideia é desbaratar os recursos nacionais a formar emgenheiros, doutores e enfermeiros para fornecer aos outros países, e agora temos de importar os trolhas, os moços da lavoura e os empregados de mesa?! Mais valia ficar como estávamos!
Um terço dos jovens vive fora do país: este é o grande falhanço do regime da abrilada!
(Ou não é falhanço, e foi desenhado assim de propósito...)

Afonso de Portugal disse...

Boa noite, (Im)Pertinente!

Queria dar-lhe os meus sinceros parabéns pela vitória da Reunificação Nacional em França! Sim, Reunificação e não "União", como escrevem sonsamente os mé(r)dia aqui da parvónia para criar confusão com o partido do Salazar e assim meter medo aos tuguinhas parolos!

Esta vitória da RN também é sua, (Im)Pertinente: todos aqueles que recusam discutir a imigração de uma forma séria e consequente, incluindo no debate as suas consequências e não apenas as suas supostas virtudes económicas, são responsáveis por este resultado e por muitos outros do género que vêm a caminho!

Continue a fingir que é tudo uma questão de PIB e de mão-de-obra, (Im)Pertinente, continue! Em Portugal já temos activistas negros a ameaçar os nossos professores universitários por não cederem ao revisionismo histórico da extrema-esquerda:

https://observador.pt/opiniao/o-dia-seguinte-sequela-de-joacine-e-a-coleira/

E quando as nossas escolas, universidades e instituições públicas em geral estiverem cheias desta gente, como é que vai ser??? Diga-nos lá qual é o benefício económico disto, Sr. Dr. (Im)Pertinente! Explique-nos lá, do alto da sua cátedra de condescendência pretensamente científica, como é que nosso PIB per capita vai aumentar graças a estes grandessíssimos anormais que as pessoas como V. Ex.ª estão a importar às centenas de milhar por ano!!!!