Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

28/07/2009

ESTADO DE SÍTIO: se este é o ministro mais credível deste governo… (corrigido)

«Já fizemos o que era possível em termos de redução de impostos», afirmou ontem o ministro das Finanças em entrevista à SIC.

O que entende o ministro por redução de impostos:

  1. Redução do mínimo do pagamento especial por conta de 1.250 para 1.000 – não é um imposto, é um adiantamento sobre o IRC das PME
  2. Redução do IRC para 12,5% nos primeiros 12.500 euros de matéria colectável – é de facto uma redução do IRC a pagar de 1.562,5 euros por empresa
  3. Redução Aumento do IVA de 21% 19% para 20% - é um aumento líquido de 1% que anula o redução do IRC e ainda torna mais pesada a carga fiscal.
Em defesa do ministro talvez se deva concluir que é difícil resistir a 4 anos de convivência com o primeiro-ministro e a substituir o ministro Pinho.

Sem comentários: