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01/07/2005

SERVIÇO PÚBLICO: arrancar páginas da História

O monumento Checkpoint Charlie com as suas 1.000 cruzes simboliza outras tantas mortes de fugitivos de Berlim Oriental para Berlim Ocidental, abatidos pela polícia e a tropa durante os 40 anos que durou a ocupação soviético-comunista. Cada uma das cruzes tem o nome e a foto duma vítima do socialismo real.

A câmara de Berlim, governada por uma coligação do SPD com o PDS (antigo partido comunista da Alemanha de Leste - o cérebro que comandou os dedos nos gatilhos das armas que abateram os 1.000 berlinenses), parece estar por trás da decisão de cancelar o arrendamento do Bankaktiengesellschaft, proprietário do espaço ocupado pelo museu Checkpoint Charlie.

A data inicialmente marcada para a demolição do museu, 4 de Julho, dia da independência nacional dos EU, é uma notória manobra de provocação. Perante as reacções, as autoridades municipais adiaram para as 4 horas locais da madrugada de 5 de Julho, hora em que NY se lançará o fogo de artifício comemorativo do 4 de Julho.
(Ver a história completa em Davids Medienkritik)


Uma página da história que vai ser demolida

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