Para quem vê, como quase toda a esquerda, a economia americana comandada pelo ultra-liberalismo, é difícil de explicar que, precisamente o presidente Bush, supeito de ser o prosélito n.º 1 desse suposto ultra-liberalismo, tenha proposto em Dezembro «o lançamento de obrigações de baixo custo livres de impostos como parte de um plano para ajudar as famílias que não estão a poder pagar as prestações das suas casas, tendo voltado a reiterar este ponto no discurso do Estado da União, a 28 de Janeiro. Sob este plano, as agências imobiliárias estatais iriam receber autoridade temporária para refinanciarem créditos 'subprime' com as receitas obtidas com a emissão destas obrigações» (ver aqui, por exemplo).
Surpreendentemente, o plano de Bush, que visava evitar o despejo de mais de um milhão de famílias, está a ser rejeitado pela maioria dos estados federais, muitos deles com governadores democratas.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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09/02/2008
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