Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

04/05/2024

Uma esperada e merecida derrota esmagadora do partido anteriormente conhecido como Conservador

Fonte

Para ajudar a perceber a génese da hecatombe vejam-se os posts da etiqueta Brexit. E não, o problema não está no Brexit, o problema está no processo e os processos são verdadeiramente o que mais importa numa democracia. Como escrevi em tempos, a decisão do governo conservador britânico de David Cameron de submeter a um referendo a saída da UE tinha como propósito não perder as eleições para o UKIP de Nigel Farage que fazia uma campanha para a saída e a premissa de que o eleitorado britânico acabaria por recusar a saída. O propósito foi conseguido, à custa de demagogia e distorção dos factos e dos números que não ficou atrás do UKIP e teve um resultado inesperado que foi a aprovação do Brexit. O que se passou a seguir confirmou que o Brexit não resolveu nenhum problema e criou outros, o que já foi percebido pela maioria do eleitorado.

2 comentários:

Unknown disse...

Não é só a "mercearia"...
A questão cromática/religiosa "afrancesou" o Reino Unido, mergulhando-o numa crise de identidade, à falta de melhor designação.
Para complicar ainda mais, o "wokismo" tomou conta da praça ...
E isto poucos anos depois da Baronesa terido até aos confins do Atlântico Sul ( o que pode levar Milei a ter ideias perigosas...)

Unknown disse...

"ter ido", obviamente.