Aqui no (Im)pertinências, onde se pratica um jeremismo de excelência, é sentido um vácuo de desafios. É por isso com um certo fastio que aqui se trata amiúde da confirmação que as medidas do costume, aplicadas pelos sujeitos do costume, só podem ter os resultados do costume.
Tudo isto a propósito dos Indicadores de Conjuntura do BdeP, ainda com a tinta fresca, a que nem os valorosos esforços do ministro anexo doutor Constâncio conseguem transmitir o ânimo que certamente o senhor engenheiro Sócrates espera da instituição.
Ele é o indicador coincidente mensal da actividade económica que volta a portar-se mal em Abril. Ele é o indicador coincidente mensal do consumo privado que lhe segue o exemplo. Ele é a confiança dos consumidores que continua pasmada, a confiança na indústria transformadora, na construção e no comércio a retalho que estão na mesma ou pioraram. Ele é o saldo do comércio externo que voltou a agravar-se. E não, não é só o problema dos combustíveis, porque mesmo excluindo estes as importações aumentaram mais do que as importações.
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