«Todo o processo de reporte de informação sobre a maior operação de titularização de créditos do Estado depende de um único funcionário, o qual na verdade é um colaborador da consultora Accenture, que se encontra destacado na DGITA há 15 anos.Se estiver ao alcance do director-geral dos impostos, cria-se uma divisão com um director, 3 ou 4 chefes de repartição, 10 ou 20 serviços, 30 ou 40 secções, por aplicação dos factores I e II da Lei de Parkinson:
A equipa de Azevedo Pereira, director-geral dos impostos, tece duras críticas ao facto de, por um lado, todo o processo depender de uma única pessoa, e por outro, deste nem sequer ser um funcionário da Direcção-geral, o que significa uma grande dependência do Estado face a uma entidade privada.» (Jornal de Negócios)
Factor I - O propósito de um chefe é multiplicar os subordinados e não os rivais
Factor II - Os chefes geram trabalhos uns aos outros
Recorde-se que o modelo matemático de Parkinson, representado na fórmula seguinte, faz depender o incremento anual (x) do número de efectivos, do número (k) de funcionários procurando promoção através da nomeação de subordinados, do tempo médio de serviço (p), do número (m) de horas dedicadas a responder a memorandos, e do número (n) de unidades departamentais da organização.
x = (2k^m + p)/n
[Para mais pormenores ver o post impertinente Parkinson Law revisited]Antevisão da Divisão RIMPTCE (Reporte de Informação sobre a Maior Operação de Titularização de Créditos do Estado)
(Inspirado no Armour & Co.'s General Office, Chicago, 1900, foto adaptada do Early Office Museum)