Há 3 anos os exércitos de Putin invadiram a Ucrânia alegadamente para expulsar os nazis, propósito até agora sem sucesso, seja porque os nazis ofereceram mais resistência do que o esperado, dizem uns, ou porque, não havendo nazis, os invasores tiverem que enfrentar patriotas ucranianos dispostos a lutar pela independência do seu país, dizem outros.
Seja como for, com excepção da clique putinesca, quase toda a gente interpreta os factos conhecidos e indiscutíveis, tais como uma guerra que era para terminar numa semana e decorridos mais de três anos os invasores só conseguiram controlar mais 1% do território ucraniano à custa de quase um milhão de baixas e de dezenas de milhar de equipamentos destruídos, como representando um desaire para a tropa putinesca.
Toda a gente? Não exactamente. Num pequeno país nos cus de judas da Óropa, dois generais avençados continuam a exaltar nas televisões as vitórias onde quase todos os outros só vêem derrotas. Quem são então esses generais? Serão dois generais russos residentes no Portugal dos Pequeninos?
Com a ajuda do coronel Rodrigues do Carmo, o (Im)pertinências concluiu que esses generais que se prestam a estas encomendas são dois reformados do exército português, simpatizantes do partido que no passado via a Rússia de Lenine, Estaline, Kruschev, Brejnev, Andropov e Chernenko como o Sol da Humanidade (até que chegou o traidor Gorbachev), reformados encalhados numa ruga do contínuo espaço-tempo algures entre os anos 20 e os anos 40.