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27/05/2006

ARTIGO DEFUNTO: o Q.e.d. do professor Carrilho

Ao contrário do que possam pensar os detractores do excelso professor Carrilho, não é invulgar encontrar uma demonstração prática das suas teses sobre o papel das agências e a má qualidade do jornalismo simultaneamente com a demonstração de uma das suas antíteses - contrariamente aos seus prováveis receios, ele que tanto preza o papel mecenático do estado, a mão pesada do governo do seu partido na economia não dá mostras de diminuir.

Essa demonstração pode ser vista, uma vez mais, na 1.ª página do caderno Economia do Expresso, que dedica a 3 rinocerontes estatais (CP, EDP, Galp) 3/4 do seu abundante espaço só com referências aos desenvolvimentos nas páginas interiores. Sem mencionar a guerra dos pequenos serviços opáticos nas badanas, sob a forma de recadinhos do excelso doutor do Banco de Portugal a corrigir o doutor da Autoridade da Concorrência sobre a concorrência na banca, que segundo o primeiro abunda e de acordo com segundo escasseia.

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