Continuação de será que o gato consegue caçar? e de será que o gato caça o bicho certo?
Média das Sondagens (30-01) x Resultados eleitorais |
A grande falha, diferença PS-PSD: sondagens 4 pp x resultados 14 pp.
Continuação de será que o gato consegue caçar? e de será que o gato caça o bicho certo?
Média das Sondagens (30-01) x Resultados eleitorais |
A grande falha, diferença PS-PSD: sondagens 4 pp x resultados 14 pp.
Uma continuação daqui
Durante a campanha eleitoral Ricardo Araújo Pereira a propósito e também a despropósito fez humor com algum gosto e também com mau gosto e verrina, hostilizando e ridicularizando os visados, o que fez com quase toda a gente. Em contraste, foi notória a suavidade com que tratou o pessoal do BE e especialmente visível a simpatia com que acolheu os comunistas."Isto é gozar com quem trabalha", foi assim uma espécie de tempo de antena suplementar do PCP, a pretexto de inocentes piadas que eram mais oportunidades para o convidado brilhar.
Entre o prejuízo da certeza e o benefício da dúvida, escolhemos o benefício da dúvida e votamos coligados para uma coligação.
Impertinente ............................................ Pertinente
«Acho que os homens, na minha opinião, se tornaram demasiado feminizados. Há mulheres muito fortes na minha vida que não consideram a masculinidade como um sinal de opressão em relação a elas. Há muitos genes covardes, eu acho, que levam as pessoas a desistir dos seus jeans e vestir uma saia.»
Sean Penn em entrevista ao Independent
Um exemplo de que o mundo não é unidimensional como acreditam e querem fazer acreditar as mentes unidimensionais. Sean Penn é um conhecido esquerdista que foi ao Iraque apoiar Saddam, ao Irão apoiar os aiatolas, defendeu o presidente Hugo Chávez e entrevistou o presidente cubano Raul Castro em Havana, et pourtant.
Um destes dias, o secretário de Estado Adjunto e da Economia falando sobre a intervenção do governo do Dr. Costa na Dielmar disse:
«O que falhou foi claramente uma gestão que não correspondia às necessidades da empresa. A intervenção do Estado era minoritária e a gestão era dos accionistas privados. Por diversas vezes nós procuramos, do lado da intervenção pública, alterar a situação porque manifestamente não correspondia às necessidades que objectivamente existiam.»
«A verdade é que nenhum de nós no governo faz a menor ideia de como se gere um negócio. Somos quase todos funcionários públicos com empregos vitalícios e os poucos que não são estão em empresas parasitárias que vivem penduradas no Estado. Nem um negócio de venda de castanhas assadas num carrinha qualquer de nós seria capaz de lançar, quanto mais gerir uma empresa de confecções que só seria viável exportando a maior parte da sua produção. O que fazemos bem é torrar dinheiro em empresas “estratégicas”, que é o nome a que damos às empresas onde torramos dinheiro. O que fizemos, portanto, foi tentar que os sindicatos e os apparatchiks da câmara de Castelo Branco não nos chateassem, sobretudo com eleições à vista, e para isso injectámos lá dinheiro dos contribuintes e demos garantias que no futuro serão pagas pelos mesmos contribuintes, esperando que um “privado” ficasse com o mono. Porém, apesar de privados, os "privados" estranhamente não se mostraram muito entusiasmados em torrar lá o seu dinheiro.»
Esta tradução do bot parece saída da pena de um advogado que trabalha para o Estado. Para mim uma tradução curta e grossa ficaria como no título deste post.
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O que escrevi sobre a Dielmar nas Crónicas nos últimos 3 meses:
O módulo de Young, ou módulo de elasticidade, mede a relação entre as tensões aplicadas e as deformações do material. Como se pode ver na evolução retratada nas citações seguintes, as deformações da política de alianças do Dr. Costa face às tensões das sondagens mostram sem sombra de dúvida que é feito de um material muito deformável. Mais de que um marxista, o Dr. Costa é um groucho-marxista: se com dificuldade podemos encontrar nele alguns princípios, com facilidade ele arranjará outros se não gostarmos dos originais.
17-08-2015 «um resultado que permita dar uma maioria absoluta»
26-09-2015 «Uma maioria absoluta é o que o PS precisa, é o que o país precisa»China’s birth rate continues to fall |
Transparency International |
No artigo de opinião «Os custos da ideologia na política» no jornal Nascer do Sol, o economista Manuel Boto atribui as políticas dos últimos governos socialistas a «uma armadilha ideológica» onde supõe que o Dr. Costa tenha caído «que o tolhe nas opções das decisões racionais e mais lógicas para Portugal em cada momento».
Nada mais errado, Dr. Costa não caiu em nenhuma armadilha ideológica, nem está preocupado com as ideologias dos seus parceiros na geringonça, por cuja aliança sem princípios esses parceiros cobram o preço para satisfazerem as suas clientelas. O Dr. Costa perdendo as eleições de 2015 tomou uma decisão sem a qual não teria podido formar governo, decisão racional e lógica para ele e para um PS que procura ocupar o Estado sucial com os seus apparatchiks em benefício das respectivas clientelas.
Continuação de "Eleições faz de conta". Quem não tem cão caça com gato. Mas será que o gato consegue caçar?
Pela primeira vez nos quatro anos de liderança do Dr. Rio, o PSD está à frente do PS com 1 pp nas últimas sondagens da CNN. O facto é tão inédito que não pode ser ignorado, apesar das reservas quanto à metodologia da Pitagórica, à dimensão da amostra e à percentagem de indecisos. A má notícia é que se fossem estes os resultados uma coligação do PSD só teria mais votos do que uma geringonça ressuscitada com o apoio do Chega.
Isso talvez signifique que o PSD do Dr. Rio pode ganhar as eleições o que é definitivamente muito menos mau do que a eleições serem ganhas pelo PS do Dr. Costa ou de outro qualquer, com ou sem geringonça. Mas as ideias do Dr. Rio não passam a ser boas pelo facto dele poder ganhar as eleições, sendo certo que a política é a arte do possível, como dizia o Otto von, que também disse outras coisas como comparar os parlamentos a fábricas de salsichas.
É a diferença entre um sistema onde os deputados dependem dos eleitores e elegem os líderes, como no Partido Conservador ou participam num colégio eleitoral como no Partido Trabalhista, em contraponto a um sistema, como o do Portugal dos Pequeninos, onde os deputados dependem dos líderes.
No primeiro caso, os paranóicos da vacinação, borrifando-se para o facto de a vacina apenas preparar o sistema imunitário e reduzir a probabilidade de morrer da Covid, gritarão "ó rejeccionistas estão a ver o que faz não se vacinarem?" No segundo, os "rejeccionistas", borrifando-se para o facto de até agora só terem morrido 3 crianças com menos de 9 anos e nenhuma delas vacinada, gritarão "ó maluquinhos das vacinas estão a ver o que faz ser vacinado".
E, portanto, é isto. Feitas as contas, receio que as criaturas cépticas, com um módico de bom senso e não prosélitos de nenhuma dessas crenças constituam uma insignificante minoria.
Sondagem das Sondagens - Rádio Renascença |
Spectator |
Uma vez outra, reparo que nas notícias sobre acidentes são mencionados sempre "operacionais" e viaturas que "estiveram no local". A olho, os números de uns e outros sempre me pareceram excessivos mas, desta vez, resolvi tirar as coisas a limpo e, para os leitores do (Im)pertinências não pensaram que aqui também se pratica o palpite e se sofre da maldição da tabuada, fiz a pesquisa «feridos acidente operacionais viaturas site:pt» e encontrei na última semana os seguintes acidentes:
Nestas matérias, como em todas as outras, os apparatchiks que pululam no Estado sucial queixam-se sempre de "falta de recursos". Feitas as contas, em 13 acidentes com 37 vítimas "estiveram no local" 185 "operacionais" e 76 viaturas, a uma média de 5 "operacionais" e 2 viaturas por vítima.
The Spectator |
Numa democracia avariada o Dr. Costa e o Dr. Rio afastam os candidatos a deputados em quem não confiam e escolhem os candidatos amigos.
Numa democracia funcional, o líder do partido e primeiro-ministro é escolhido pelos deputados eleitos.
Numa democracia avariada se o primeiro-ministro organiza uma festa com os seus próximos na residência oficial violando as regras do confinamento, isso é lá com ele.
Numa democracia funcional se o primeiro-ministro organiza uma festa com os seus próximos na residência oficial violando as regras do confinamento isso é com o parlamento e os deputados do seu partido. E mesmo que o primeiro-ministro peça desculpa ao parlamento, o funcionário público responsável por verificar o cumprimento do código de conduta dos membros do governo irá fazer um inquérito.
É o que está a acontecer em Westminter em que Sue Gray, Second Permanent Secretary to Cabinet Office, a funcionária pública que já mandou três membros do governo para a reforma por conduta inadequada, iniciou um inquérito que pode muito bem levar à demissão do primeiro-ministro Boris Johnson e de outros membros do governo que em Maio do ano passado estiverem numa festa nos jardim do 10 Downing St a beber uns copos. Se assim for, o novo líder dos tories e primeiro-ministro será eleito pelos respectivos deputados.
O défice da balança comercial de bens aumentou 1 162 milhões de euros face ao mês homólogo de 2020 (aumentou 389 milhões de euros em relação a novembro de 2019), atingindo 2 097 milhões de euros em novembro de 2021.O défice da balança comercial tem sido um problema crónico na economia portuguesa contribuindo para o endividamento face ao exterior. Num curto período durante o governo "neoliberal" o défice diminuiu para voltar a aumentar com o governo socialista e se diminuiu em 2020 foi pela redução das importações resultante da queda da procura de bens durante a pandemia.
«President Trump on Vaccines: From Skeptic to Cheerleader
He once blamed vaccines for autism. Now he’s demanding the quick development of one for the coronavirus, but shows limited understanding of the science.» (NYT)
«Former President Donald Trump was booed by a portion of an audience in Dallas on Sunday when he said he had received a Covid-19 booster shot, according to video of the closed press event that was shared on social media.» (CNN)
«"Well, I’ve taken it. I’ve had the booster,” Trump said in the interview. “I watched a couple of politicians be interviewed and one of the questions was, ‘Did you get the booster?’ .... And they, ‘Oh, oh,’ they’re answering it — like in other words, the answer is ‘Yes,’ but they don’t want to say it. Because they’re gutless.”» Donald Trump em entrevista ao canal conservador One America News Network (abc news)
[Corria o ano de 1554, num certo dia, numa breve parada, após longa, acelerada e extenuante caminhada para Reritiba à frente dos Tupis que lhe carregavam as trouxas, o Padre Anchieta deu-se conta que os índios, sentados sobre as suas tralhas se recusavam a recomeçar. Perguntando-lhes o porquê, explicaram-se os Tupis, com grande soma de pachorra, que na rapidez da caminhada a alma lhes tinha ficado para trás e tinham precisão de esperar por ela.]
Conseguirão os devotos de Trump acompanhar a sua extenuante caminhada ou ficarão como os índios Tupis na estória do Padre Anchieta?
Outras estórias do outro mundo: (1), (2), (3), (4) e (5)
Aposto que hoje, com Catarina Martins, vai ser o político consciente que não sacrifica o equilíbrio orçamental em troca de medidas populistas, e na quinta-feira, com Rui Rio, o político humanista que não sacrifica as pessoas em troca de equilíbrio orçamental. Ainda vai conseguir culpar Catarina Martins pelas eleições antecipadas. E colar Rui Rio, que sempre foi crítico da PAF, a Passos Coelho, ao mesmo tempo que consegue evitar que se fale do facto de ter sido número dois do Governo Sócrates, que conduziu o país à bancarrota e chamou a troika.
António Costa é uma espécie de canivete suíço político. Tem um truquezinho para lidar com cada situação. Desde o tempo em que traiu António José Seguro ou que passou a não falar em José Sócrates, que se sabia que Costa tem duas caras. Mas agora, no espaço de uma semana, vimos que afinal tem mais meia-dúzia. O mais impressionante é que é credível com qualquer uma delas. Sempre ouvi dizer que os opostos se atraem, mas não sabia que era possível reunirem-se na mesma pessoa. Costa é o Tom e o Jerry, o Lennon e o McCartney, o Bucha e o Estica, tudo amalgamado. Quando o adversário é extremista, Costa é moderado. Quando é utópico, ele é realista. Quando o opositor é de direita, Costa é paladino da igualdade. Quando é de esquerda, Costa pugna pela liberdade. E tem sempre defesa para qualquer ataque que lhe façam sobre os 6 anos em que governou. Como um camaleão, que se adapta ao ambiente para sobreviver, António Costa também se farta de dar à língua. No fundo, tem dupla face como aquela fita-adesiva que cola dos dois lados: para ganhar, tanto se pode juntar à esquerda, como à direita.»
José Diogo Quintela no Observador
Este post faz parte da série De volta à Covid-19. Colocando a ameaça em perspectiva e é uma continuação de Qual a letalidade da Covid-19? (9) O caso de Portugal 18 meses depois
Como se pode ver no gráfico seguinte, à medida que são feitos cada vez mais testes aumenta o denominador da taxa de letalidade, isto é, o número de novos casos, e o numerador aumenta a um ritmo cada vez menor em resultado de:
Escola Nacional de Saúde Pública |
«… o PS acaba de prometer fazer "crescer (o PIB) por ano, em média, ( ... ) um ponto percentual acima da média da zona euro (19 Estados- membros)". Mas também promete "reduzir, no mínimo, até 2026, o peso da dívida pública no PIB para valores inferiores 110%”. Imagine-se que os 19 Estados-membros crescem 1%. Nesse caso o PIB português deveria crescer 2%. Se a taxa de inflação média no período for de 2% a taxa nominal do PIB será de 4%. Mas para limitar a dívida a 110% do PIB o défice acumulado de quatro anos não pode ser superior a 1%! Sabem o que isso significa? Significa que temos de reduzir o défice quase imediatamente a zero logo em 2022! E para isso, o que vão fazer? Com promessas de despesa crescente o que nos vão rapar em impostos? Se prometem reduzir os impostos diretos e querem reduzir o consumo de combustíveis onde nos vão sugar os nossos rendimentos? Na eletricidade que carregam os automóveis elétricos? Nos consumos caseiros? Como? Como? Como?»
«Como?», pergunta-se o prof João Duque na sua coluna habitual do Expresso
De um lado os que consideraram gripezinha uma pandemia com uma taxa de letalidade várias vezes superior à da gripe comum. De outro os que anteciparam uma taxa de letalidade muitas vezes superior à que de facto se está a verificar e consideram a pandemia como uma ameaça existencial para a humanidade.
De um lado os que preconizam o uso de máscaras em todas as circunstâncias. De outro os que defendem que as máscaras são inúteis para prevenir um contágio que se faz principalmente através de aerossóis.
Também há os que perante a suposta ameaça existencial defendem a concentração de todos os recursos médicos e hospitalares no tratamento da pandemia, ainda que a realidade mostre que daí resulta um excesso de mortalidade por outras causas superior à mortalidade pela pandemia.
De um lado os que, contra toda a evidência histórica, incluindo os resultados já disponíveis das vacinas Covid, defendem que as vacinas são uma emenda pior do que o soneto. De outro os que lhe atribuem efeitos miraculosos e que defendem a sua imposição a todos.
Também há os que, quando ainda não estão vacinados todos os adultos de risco, defendem que às crianças saudáveis, com um risco mínimo de adoecer com gravidade, lhes seja administrada uma vacina que, como qualquer outra, não impede o contágio .
Feitas as contas, receio que as criaturas cépticas, com um módico de bom senso e não prosélitos de nenhuma dessas crenças constituam uma insignificante minoria.
Há muitos meses que se conhecem os mecanismos de transmissão da pandemia nomeadamente o papel crítico dos aerossóis e a consequente importância da ventilação, como referi nos posts anteriores. No entanto, raramente se têm retirado consequências em termos das medidas a tomar. Tem por isso uma importância acrescida a carta aberta que um grupo de centenas de especialistas em saúde pública, clínicos e cientistas publicou no passado dia 3 na British Medical Journal da qual cito a seguir as cinco recomendações principais:
«Acolhemos com satisfação a orientação recente da Organização Mundial da Saúde sobre o uso de máscaras na comunidade e na área de saúde, mas acreditamos que mais pode ser feito para suprimir a transmissão sem impactar negativamente a atividade econômica ou social. Consequentemente, apelamos à Organização Mundial da Saúde e aos governos nacionais para:
«Em Mianmar o chefe das forças armadas tomou o poder com um golpe em fevereiro e, desde então, governou pelo terror. O general Min Aung Hlaing não apenas eliminou anos de frágeis conquistas democráticas. Com obstinada ignorância, tenta colocar seu país de volta a um modelo de disciplina, ordem e governo militar benevolente. Na realidade, as suas tropas massacram cidadãos desarmados enquanto os investidores estrangeiros fogem e a economia implode. Longe de unir Mianmar, ele está acelerando a sua dissolução.
Mianmar tornou-se a segunda ditadura militar no Sudeste Asiático, juntando-se à vizinha Tailândia que também está sob o comando de um (agora aposentado) general de inteligência limitada, Prayuth Chan-ocha, o primeiro-ministro. Uma das piadas mais sombrias do ano passado é que o general Min Aung Hlaing pediu conselhos a Prayuth sobre a construção de uma democracia florescente.
Os dez países da Associação de Nações do Sudeste Asiático também incluem duas ditaduras leninistas, Laos e Vietnã (ou três, se, ironicamente, incluirmos Singapura); uma monarquia absoluta, Brunei, com chicotadas e amputações como possíveis punições; e uma autocracia muito pobre, Camboja, onde Hun Sen, no poder por quase 37 anos, concede favores com a generosidade de um imperador de outrora em Angkor.
Quanto às democracias nominais da região, nas Filipinas, o presidente Rodrigo Duterte agrediu a justiça e e a imprensa. Na Indonésia, o presidente Joko Widodo, conhecido como Jokowi, usa as leis da Internet para silenciar os críticos e desfigurou a comissão anticorrupção. O movimento reformista da Malásia sucumbiu às mesmas negociações sujas tal como o partido corrupto a quem retirou do poder em 2018. Em 2021, alguns dos reformistas juntaram-se a esse partido para formar um novo governo.
No Sul da Ásia, ainda menos alegria. Uma teocracia de tráfico de drogas tomou o poder no Afeganistão. No Sri Lanka, o presidente Gotabaya Rajapaksa e seus irmãos continuam a transformar o Estado num feudo familiar. E na Índia, o primeiro-ministro, Narendra Modi, persegue os críticos, atiça as tensões sectárias e esvazia as funções de supervisão do Parlamento. A ironia dos seus planos em escala imperial para remodelar Nova Deli está à vista: o antigo edifício do parlamento irá tornar-se um museu da democracia.»
Como habitualmente, ao sobrevoar os jornais deparei-me com expressões enigmáticas em vários dialectos e apliquei-lhe a receita costumeira submetendo-as ao nosso tradutor automático. Eis duas delas traduzidas por um web bot de AI com machine learning baseada numa Neural Network com acesso a servidores de Big Data:
Tradução: O DN em 157 anos serviu de câmara de eco a toda a sorte de regimes com destaque para os tempos do PREC em que foi dirigido pelo falecido José Saramago e atingiu o apogeu do que eu considero imprensa livre.
Tradução: Por falta de um sistema eficaz de protecção de ransonwere, os sites do EXPRESSO e da SIC foram atacados e estão sob controlo do bando de hackers Lapsus$ o que nos impede de ter acesso ao sistema e continuarmos a produzir o jornalismo possível sem hostilizar o Dr. Costa e o Dr. Marcelo, que resto são nossos amigos e por quem temos imenso respeito.
Este post faz parte da série De volta à Covid-19. Colocando a ameaça em perspectiva.
Nos dois gráficos seguintes estão representadas as infecções (gráfico de cima) e os óbitos (gráfico de baixo) pelo SARS-CoV-2 em dois períodos:
O primeiro período corresponde à maior letalidade registada até agora e o período actual à vaga de infecções pelo Ómicron, uma variante muito mais contagiosa e, como se vê, muitíssimo menos letal. Qual o racional para o presente histerismo e o endurecimento das medidas?
DISCLAIMER: Não frequento o Twitter e não costumo ler o que escreve o Dr. Galamba. Um amigo enviou-me uma imagem com a bacorada original da luminária que «frequentou um doutoramento em Filosofia Política na London School of Economics» e que da teoria dos números só conhece os números imaginários. O original foi apagado, mas, pelos vistos, pôde ser recuperado.