China’s birth rate continues to fall |
Primeiro foi política do filho único adoptada nos anos oitenta, algo só possível numa tirania, que acelerou a tendência para a taxa de fertilidade baixar quando melhoraram as condições económicas das famílias. A queda abissal do crescimento demográfico levou o Partido Comunista Chinês a tolerar primeiro dois e mais tarde três filhos. O resultado perverso foi que a taxa de natalidade e o crescimento demográfico ainda desceram mais.
Igualmente perversa foi à resposta à liberalização do número de filhos que aumentou o número de abortos, o que levou Conselho de Estado a limitar o aborto aos casos médicos e o governo a considerar patriótico o dever de ter filhos. A complicar tudo, há preferência asiática por ter filhos em vez de filhas, o que está a levar à redução do rácio homens-mulheres. Em resultado de tudo isto o número de nascimentos desceu de 12,0 milhões em 2020 para 10,6 milhões em 2021 e o número de mulheres em idade fértil em 2021 foi 5 milhões inferior ao número de 2020.
O falhanço dos planos chineses de engenharia social é no campo demográfico o equivalente ao falhanço dos planos quinquenais na economia soviética.
1 comentário:
A ânsia do controlo e poder encerra em si a sua destruição. Daí a esperança.
Fiquem bem,
Catarina Silva
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