A média das sondagens do Observador (ver diagrama abaixo) e também as últimas sondagens da Consulmark2 para o jornal Sol dão uma vantagem à AD. No caso destas últimas a vantagem é de 7 pp (34,1% contra 27,1%), há uma recuperação da IL para 8,3% e o Chega atrasa-se para 15,2%).
Curiosamente, apesar de quase 2/3 dos inquiridos pelo ICS/ISCTE para o Expresso considerarem mau ou muito mau o desempenho do governo, nas preferências para primeiro-ministro o Dr. Montenegro bate o Dr. Pedro Nuno (43,9% contra 25,1%), e ainda mais curiosamente as preferências pelo Dr. Ventura são menos dos que as intenções de voto no Chega (12,5% contra 15,2%.
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As “tarifas” do Dr. Trump podem transformar as vacas gordas voadoras do Dr. Costa nas vacas magras do Dr. Montenegro…
O FMI reviu em baixa as previsões de crescimento para 2025 (2%) e 2026 (1,7%), claramente abaixo das previsões do programa eleitoral da AD (2,4% e 2,6%). Segundo as contas do Expresso da comparação das previsões do FMI entre Outubro de 2024 e Abril 2025 resulta que a perda acumulada do PIB entre 2025 e 2029 pode atingir para Portugal 5,7%, ou seja uma perda anual superior a 1%.
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) admite a derrapagem das contas com os aumentos salariais da Função Pública, a aceleração da execução do PRR e as “tarifas” do Dr. Trump, que podem transformar o excedente orçamental previsto em défice.
… acelerar de novo o crescimento da dívida
Segundo o BdP, o endividamento total do Estado, das empresas e das famílias aumentou em Fevereiro 2,3% para 820,5 mil milhões, sobretudo devido às famílias que com o crédito à habitação aumentaram o seu endividamento em 800 milhões.
Choque da realidade com as políticas de habitação do Dr. Costa continua pela mão do Dr. Montenegro
Com a aprovação do programa Mais Habitação as rendas continuaram a aumentar e com as medidas do Dr. Montenegro da facilitação do crédito à habitação aumentaram ainda mais depressa. No último trimestre do ano passado o preço mediano dos apartamentos vendidos aumentou 2,8% relativamente ao trimestre anterior e 15,5% por comparação com o mesmo trimestre de 2023.