Ideias simples para reformas baratas
O sistema de combate aos incêndios florestais envolve «51 entidades: a ANPC, o ICNF, a GNR, os bombeiros, a EIP, a GIP, a URL, a BAL, a CMA, os meios aéreos, a FFAA, o INEM, a DGAM, a CNE, a APA, a PSP...» (João Duque). Digamos que este sistema é um sistema para alojar apparatchiks, que perderiam a tença se os incêndios fossem reduzidos … ou se os deixassem arder. Apagar este sistema provavelmente teria mais efeitos na redução do número de utentes da vaca marsupial pública do que no aumento do número de incêndios.
«Não é admissível que o licenciamento de um edifício demore 4, 5, 6 anos» (Pedro Trindade Ferreira). Não estou certo que abolir o licenciamento aumentasse o caos urbanístico que o licenciamento tem criado.
É injusto criticar o primeiro-ministro por não apagar incêndios. Afinal é quase só isso que ele faz
Apesar de garantir que esteve «ao leme» do combate aos incêndios, o Dr. Montenegro foi muito criticado por ter ido de férias em vez de fazer como o Dr. Ventura visto pelos jornalistas que por acaso ali passavam a apagar uma fogueira.
É um equívoco tipicamente nacional. Reconhecendo que não é uma ideia muito popular, eu não esperaria que o primeiro-ministro apagasse fogos. Por mim deveria ir de férias depois de decretar o encerramento de pelo menos 90% das 51 entidades dedicadas ao combate aos incêndios.
O jornalismo de causas em vez de escrutínio pratica bisbilhotice e escreve patetices
Depois das férias, o Dr. Montenegro foi muito criticado porque, escreveu o Correio da Manha amplamente citado, ter impedido a divulgação dos números de matriz de 55 imóveis declarados à Entidade para a Transparência - impedimento que o Dr. Monenegro nega. A falta do número de matriz segundo o mesmo jornal impediria o escrutínio público, porque como toda a gente sabe sem o número de matriz o escrutínio dá imenso trabalho aos jornalistas.
Take Another Plan. A raison d’être da TAP
Foi grande júbilo que a TAP que recebeu 3,2 mil milhões de subsídios apresentou um lucro no ano de 2024 de 53,7 milhões. Este ano a TAP voltou ao seu normal e apresentou um prejuízo de 70,7 milhões no 1.º semestre devido à queda (0,5%) da venda de bilhetes e principalmente pelo problema do costume – o peso dos custos com apparatchiks que aumentou uns pantagruélicos 13,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Em conclusão, a raison d’être da TAP não é a promoção do turismo, ou o hub de Lisboa, ou qualquer outra fantasia. A raison d’être da TAP são os seus mais de 8 mil funcionários.
O crescimento continua poucachito
Foi grande júbilo que a TAP que recebeu 3,2 mil milhões de subsídios apresentou um lucro no ano de 2024 de 53,7 milhões. Este ano a TAP voltou ao seu normal e apresentou um prejuízo de 70,7 milhões no 1.º semestre devido à queda (0,5%) da venda de bilhetes e principalmente pelo problema do costume – o peso dos custos com apparatchiks que aumentou uns pantagruélicos 13,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Em conclusão, a raison d’être da TAP não é a promoção do turismo, ou o hub de Lisboa, ou qualquer outra fantasia. A raison d’être da TAP são os seus mais de 8 mil funcionários.
O crescimento continua poucachito
No segundo trimestre, a economia do Portugal dos Pequeninhos cresceu 0,6% em relação ao trimestre anterior e 1,9% face ao mesmo trimestre do ano passado, e, ainda assim, devido sobretudo ao aumento do consumo dos portugueses por «sentirem que têm mais dinheiro no bolso», sensação que o ministro da economia Dr. Castro Almeida espera dê votos ao seu partido. Já o investimento e a procura externa que poderiam garantir mais votos no futuro desaceleraram.