Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

29/06/2015

Mitos (205) – A oposição à «ajuda» da Zona Euro à Grécia vem de Portugal, Irlanda e Espanha

Este é um dos mitos de estimação da esquerdalhada doméstica e acessoriamente da esquerdalhada grega.

E, no entanto, as críticas mais duras às chantagens e ao parasitismo do governo grego vêm de outras paragens. Por exemplo da Eslováquia, pela boca do seu ministro das Finanças Kazimir que foi citado como tendo dito a Varoufakis que os ministros das Finanças responsáveis só prometiam aos cidadãos benefícios que pudessem ser suportados. Mas não só a Eslováquia, também a Letónia, a República Checa, a Hungria e a Polónia.

O que há de comum a estes críticos da governação grega? Os seus povos provaram durante 40 anos, desde a ocupação pelos exércitos soviéticos até à queda do muro de Berlim, as receitas servidas pelas cozinhas comunistas e não estão com vontade de financiar os menus preparados pela palhaçada comunista do Syriza com os temperos da extrema direita chauvinista do Anel.

Já agora, deixem-me voltar a colocar a pergunta maldita: o que diria a esquerdalhada doméstica se a Nova Democracia formasse um governo com o Anel?

Sem comentários: