Este é um dos mitos de estimação da esquerdalhada doméstica e acessoriamente da esquerdalhada grega.
E, no entanto, as críticas mais duras às chantagens e ao parasitismo do governo grego vêm de outras paragens. Por exemplo da Eslováquia, pela boca do seu ministro das Finanças Kazimir que foi citado como tendo dito a Varoufakis que os ministros das Finanças responsáveis só prometiam aos cidadãos benefícios que pudessem ser suportados. Mas não só a Eslováquia, também a Letónia, a República Checa, a Hungria e a Polónia.
O que há de comum a estes críticos da governação grega? Os seus povos provaram durante 40 anos, desde a ocupação pelos exércitos soviéticos até à queda do muro de Berlim, as receitas servidas pelas cozinhas comunistas e não estão com vontade de financiar os menus preparados pela palhaçada comunista do Syriza com os temperos da extrema direita chauvinista do Anel.
Já agora, deixem-me voltar a colocar a pergunta maldita: o que diria a esquerdalhada doméstica se a Nova Democracia formasse um governo com o Anel?
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