Evocando a «libertação dos povos africanos e o fim do colonialismo» durante um almoço no Rato com embaixadores dos PALOP, António Costa talvez levado pela exaltação da palavra disse enigmaticamente que apesar da pertença à EU, «o país conserva inteira liberdade no domínio da concessão de autorizações de residência. (…) A autorização de residência garante a liberdade de circulação. É preciso eliminar barreiras, que tantas vezes têm dificultado não só o contacto das famílias, como o desenvolvimento económico e o contacto cultural».
Saberá Costa do que está a falar para 45 milhões de africanos e mais de 200 milhões de brasileiros? Se um por cento desses povos usasse da liberdade de circulação para residir em Portugal, o país teria uma crise humanitária com a população residente aumentada de um quarto.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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26/06/2015
Encalhados numa ruga do contínuo espaço-tempo (40) – Os delírios românticos de Costa
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