Evocando a «libertação dos povos africanos e o fim do colonialismo» durante um almoço no Rato com embaixadores dos PALOP, António Costa talvez levado pela exaltação da palavra disse enigmaticamente que apesar da pertença à EU, «o país conserva inteira liberdade no domínio da concessão de autorizações de residência. (…) A autorização de residência garante a liberdade de circulação. É preciso eliminar barreiras, que tantas vezes têm dificultado não só o contacto das famílias, como o desenvolvimento económico e o contacto cultural».
Saberá Costa do que está a falar para 45 milhões de africanos e mais de 200 milhões de brasileiros? Se um por cento desses povos usasse da liberdade de circulação para residir em Portugal, o país teria uma crise humanitária com a população residente aumentada de um quarto.
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