Recapitulação:
Segundo os números da UNODC, com 444,1 chuis (inclui PSP e GNR) por 100.000 habitantes, somos o terceiro estado mais policiado da Europa, apenas ultrapassados por Malta e pela Irlanda do Norte.
Segundo os números divulgados pelo SOL, 10% dos 21 mil polícias são sindicalistas de 13-sindicatos-13 diferentes e faltaram o ano passado 23 mil dias por actividades sindicais. 600 dos 2.100 sindicalistas são dirigentes e cada um tem direito a 4 dias de folga por mês, os restantes 1.500 são delegados sindicais e podem ter 12 horas de folga por mês. As folgas não usadas acumulam-se como «créditos» para o mês seguinte. Dirigentes e delegados sindicais não podem ser transferidos de local de «trabalho» sem acordo expresso.
Entre esses 13 sindicatos encontra-se o Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP) que representa os oficiais da PSP com licenciaturas. O seu presidente fez declarações a vários jornais (incluindo uma entrevista ao ionline) expondo a roupa suja e abriu uma guerra com os outros sindicatos. O SNOP é agora um sindicato traidor.
Capitulação:
Pelo DN ficámos a saber que «o CDS volta a erguer a sua tradicional bandeira da Segurança Interna e vem propor um reforço de verbas para a admissão de mais 1135 polícias na GNR, na PJ, na PSP e no SEF. Hoje os centristas vão apresentar quatro propostas de alteração ao Orçamento do Estado (OE), que pressupõem um aumento de despesa total de 28,5 milhões de euros para que, em 2017, sejam abertos concursos que permitam a entrada de mais 500 polícias na PSP, igual número na GNR, mais 90 inspetores na PJ e mais 45 no SEF.»
Não será por acaso que o CDS produziu socialistas eméritos como o professor Freitas do Amaral, o engenheiro Basílio Horta e teve como fundadores proto socialistas, como o professor Adriano Moreira.
Outros casos de polícia: (1), (2), (3), (4), (5), (6), (7), (8) e (9).
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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20/11/2016
Vivemos num estado policial? (10) - Ainda não, mas não é por falta de vontade
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1 comentário:
Deviam ter direito a uma associação única sindical.
Podiam libertar um polícia, como presidente, devidamente assessorado por civis pagos com os descontos dos polícias.
Foram para lá para trabalhar ou para brincar aos sindicatos ? o Salazar é que conhecia bem o país que governava ...
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