Podia ser a Caixa, mas é uma mãe Opussum, uma espécie de gambá da família Didelphidae |
Desta vez, dizem-nos, vai ser diferente. Irá? Para começar o processo de nomeação da administração está de facto a ser diferente. No passado, os dois partidos do então chamado arco de governação, ou seja PS e PSD, entendiam-se para nomear alternadamente um dos seus para presidente, compondo o resto da administração com mais gente «de confiança».
Desta vez, o processo de nomeação, que decorre há mais de 6 meses e pode terminar com a demissão de alguns ou todos os nomeados, já envolveu o presidente Marcelo, o primeiro-ministro Costa, vários ministros e secretários de Estado, dirigentes dos partidos da geringonça – o novo arco da governação – e até da oposição.
Devemos reconhecer que até ao momento está a ser diferente. A geringonça está a demonstrar que é possível fazer coexistir os vícios públicos com os privados.
[A pretexto do texto «Uma lição cruel de política a Centeno e a Domingues» de Bruno Faria Lopes no jornal negócios]
Sem comentários:
Enviar um comentário