Depois de ter deixado os curdos, os principais aliados dos americanos no combate ao Estado Islâmico, à mercê do déspota Erdogan, a quem twittou uma bazófia inspirado na sua «inigualável sabedoria» e a quem escreveu no mesmo sentido, o Donaldo recebeu como resposta humilhante que a sua carta tinha ido para o caixote do lixo do déspota.
De caminho, justificou o abandono dos curdos com «kurds didn't help us in Second World War», o que na altura me pareceu uma justificação esfarrapada, até que descobri que, além de esfarrapada, era falsa e revelava a sua habitual e confrangedora ignorância.
Na verdade, os curdos que na época faziam parte do Império Britânico foram mobilizados e incorporados em várias unidades curdas, como a Assyrian Parachute Company, que combateram em inúmeras batalhas da II Guerra Mundial - ver por exemplo o site «Assyrian RAF Levies» e em particular esta página.
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