O chefe da tropa a afinar a pontaria |
Se o título arrasa a tropa lusitana e o seu chefe civil, o texto explica porquê.
«Como se provou, as deficiências da base de Tancos não eram segredo. Os assaltantes, mais de uma dúzia, leram o Diário da República, que em 19 de Junho abria um concurso para a reparação do lado norte, leste e sul da cerca pelo valor base de 316.000 euros. Para não haver dúvidas, os ladrões não entraram pelo oeste.
Chegaram com um caminhão, fizeram um buraco na cerca e foram em direcção a uma vintena de paióis, mas só entraram naqueles que tinham o material que precisavam (...). Certamente que em vossas casas levam mais tempo a encontrar os iogurtes no frigorífico. Eles tinham uma lista de compras, com a diferença de que tudo era grátis. (...)
Depois de se conhecer o Exército responsável por Tancos, se o Índice Global da Paz 2018 não atribuir o primeiro prémio a Portugal, será uma injustiça de pegar em armas.»
2 comentários:
Mas que vergonha! Que escrita corrosiva, muito pior que VPV ou AG. O jornalista sabe pormenores que nós não sabemos, número de assaltantes e a entrada deles. Esta acto parece terrorista, não sei se não vai ser reivindicado?Este não foi um assalto de sucateiros ou vendedores de feira. É muito mais grave, continua a censura.
Merecemos este tom de desprezo chocarreiro, próprio de adultos referindo-se a crianças irresponsáveis.
Mas no "El País" não sabem é que o "ministro", e o "governo", são rápidos e assertivos nas questões de "género", chamemos-lhe assim...
Questões que envolvam armamento é que não, por favor ! - tudo aquilo é gente sensível, muito sensível...
Corre por aí que ainda há gente que acredita ser isto um país...
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