Outras preces.
Se não fosse este post do Blasfémias também não teria reparado que Marcelo exonerou o único militar até agora por ele nomeado para o lugar de secretário do Conselho Superior de Defesa Nacional.
Tudo começou quando Antunes Calçada durante a apresentação de um livro de um outro militar disse o que foi interpretado pelos presentes (e os ausentes) como classificando o CEME Rovisco Duarte «sabujo para cima» para proteger o ministro Azeredo Lopes e «cão para baixo» ao demitir os cinco comandantes das unidades que tinham a responsabilidade pela segurança de Tancos.
Imitando o inimitável Guterres, «depois de ouvido o Governo», Marcelo produziu um despacho exonerando «Antunes Calçada do cargo de Secretário do Conselho Superior de Defesa Nacional». Porquê exonerá-lo do cargo se a criatura, segundo o despacho, o «exerceu com zelo, competência e dedicação»? O que mostra isto? Mostra que nos momentos de crise Marcelo é incapaz de decidir contra as pressões ou contra a corrente, sempre preocupado com a popularidade e com evitar a crispação.
Contem com ele para as selfies, os afectos, os beijinhos, os abraços e, last but not least, as intrigas. Não contem com ele para tomar decisões disruptivas que serão inevitáveis durante os quatro anos que lhe faltam de mandato, para já não falar no seu segundo mandato pelo qual disfarça mal ansiar.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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