Acontece que «commissaire aux comptes» (CAC) é o equivalente francês ao revisor oficial de contas. Machado da Cruz, a criatura a quem o DDT chamava CAC, é o comptable que entre outras coisas, como aqui escrevi há três anos, que em países civilizados costumam ser crimes sujeitos a prisão, confessou que terem sido inventados activos em Angola no valor de 1,3 mil milhões para cobrir um passivo da ESI e esconder perdas que no final atingiram 2,2 mil milhões. Tudo isto com instruções de Ricardo Salgado e o conhecimento de outros.
Alguém pode explicar a diferença aos jornalistas do Expresso que insistem em chamar CAC a Machado da Cruz? («O testemunho do seu commissaire aux comptes foi vital para o MP») Ponham os olhos no diário do regime que já percebeu a diferença.
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