Outras preces.
Agora é oficial. Com esta entrevista ao diário da manhã DN, Marcelo Rebelo de Sousa puxou o tapete a Costa. E não, sossegai, não é para o derrubar, porque eles precisam um do outro (até ver). É apenas para o desequilibrar e o deixar mais dependente da muleta de Belém submetendo-o às suas manobras.
A que outro propósito, um presidente, que enche a boca com estabilidade e tem mantido uma cumplicidade com o primeiro-ministro que nada tem a ver com a indispensável solidariedade institucional, vem agora esclarecer que «o Presidente não tem de ter confiança política pessoal no primeiro-ministro», admitir a dissolução da assembleia e sublinhar a conveniência de ter uma oposição forte que proporcione «outro termo da alternativa que possa governar o país»?
Porquê agora? Porque Marcelo é tudo menos um político corajoso e só agora sente que Costa está suficientemente fragilizado para o trazer ao seu redil. Como diz o povo, mandaste-os vir? agora aturai-os.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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