… a propósito do último post e de outros publicados nos últimos meses sobre este tema. Se a confusão de desejos com realidades e de previsões com propósitos não fosse tão frequente, este esclarecimento seria inútil. Não defendo a reestruturação da dívida, ou seja não considero que Portugal tenha o direito de forçar os credores a uma qualquer combinação de reescalonamento das maturidades, redução de juros ou haircut. Pelo contrário, considero que a reestruturação da dívida provocará danos na credibilidade do país, danos não recuperáveis em menos de uma década.
Simplesmente prevejo que nos próximos anos o serviço da dívida pública portuguesa se tornará gradualmente insuportável para a economia portuguesa e isso levará os credores a aceitarem como inevitável uma reestruturação como a única via de garantirem com uma probabilidade razoável uma parte dos seus créditos.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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