«Em relação ao seu (dele Pertinente) post “A profecia falhada do inefável intriguista” estou convencido que desta vez, o MRS simplesmente se enganou.
Depois de ele ter avançado com os nomes (o do Bernardo Bairrão e o de outra pessoa cujo nome não me recordo – terá sido o Morais Leitão?) notei logo na altura que o próprio se apercebeu que tinha dado uma informação que não podia ter dado (na altura cheguei a interpretar que até não queria ter dado). Houve ali um momento de hesitação ou, melhor, de quebra de ritmo, que mereceria ser estudado e guardado como exemplo para as aulas de “Falar em público” ou “Retórica 1”. A recuperação do ponto de vista oratório foi fantástica mas os dados e os danos estavam lançados.
Desta vez, não acho que tenha sido intriga. Simplesmente, o homem está a envelhecer e, no meio do alto débito verborreico que caracteriza as intervenções do MRS, escapou-lhe uma informação, muito provavelmente verdadeira – basta ver as reacções subsequentes em diversos órgãos de comunicação social – que simplesmente não queria (nem podia) dizer. Não foi a tempo de corrigir e a partir de aí deixou andar.»
[Email de AB]
Esclarecimento impertinente e irrelevante:
É bem possível que tenha sido como escreve AB. Ainda assim, no caso de MRS, já se consumaram por reincidência contumaz duas coisas. Primeira, inverteu-se o ónus de prova. Segunda, o benefício da dúvida transformou-se no prejuízo da certeza.
Se as patetices, sacanices e intrigas que ele constrói fossem de um outro pateta qualquer, não teriam grande importância. No caso dele, com um auditório de mais de 1 milhão (I guess), a irresponsabilidade é muita porque, entre o que diz por inconsciência verborreica e o que diz por safadeza, lança a confusão no espírito já confuso de pelo menos 90% dos patetas que o ouvem.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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