Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
13/06/2011
Lost in translation (108) – temos de rectificar estes resultados eleitorais, pensou ele
Quando Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP e profissional dos sindicatos há quase 40-anos-40, diz «não basta uma maioria aritmética. “É preciso uma maioria social”» quer dizer o quê? Provavelmente como todos fiéis das doutrinas jacobinas, quer dizer que gostaria de rectificar os resultados das eleições em conformidade com a vontade da «maioria social». E quem constitui essa «maioria social»? Os trabalhadores, claro. E os trabalhadores que quiseram manifestar a sua vontade não a exprimiram, votando? Perguntarão os cépticos. Nem todos e muitos dos que votaram não estavam «esclarecidos» e, portanto, a «maioria social» ou não votou ou não exprimiu a sua «verdadeira» vontade. E quem conhece essa «verdadeira» vontade? Obviamente os representantes dos trabalhadores (conhecidos por vanguarda da classe operária quando Carvalho da Silva debutou nas lides sindicais).
Etiquetas:
Colectivismo,
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