(Continuação de 93a)
Alguém se recorda do tempo em que as agências de rating conspiravam contra o governo socialista?
Em comunicado do ministério das Finanças, o Dr. Medina celebra o upgrade pela Moody’s do rating o qual «demonstra que os fundamentais da economia são robustos e confirma que Portugal conquistou um lugar entre o grupo de países com maior qualidade creditícia e maior credibilidade internacional». Longe vão os tempos em que o partido do Dr. Medina responsabilizava as agências de rating pelo aumento das taxas da dívida pública (ver a série de posts «teorias da conspiração sobre as agências de rating»).
Agora é oficial. O Dr. Medina não sabe o que é uma reforma...
Em entrevista ao jornal Eco, o Dr. Medina, tentado contrariar a ideia de que o seu governo não faz reformas, declara enfaticamente «se a baixa da dívida não é uma reforma, não sei o que é uma reforma».
… e no entanto, o seu governo fez reformas que ele por modéstia não cita
Tais como: (1) a nacionalização da TAP e da EFACEC; (2) o fim das PPP na saúde em vários hospitais que eram um modelo de gestão;(3) a transformação das escolas públicas em fábricas de analfabetos funcionais, (4) as mudanças no regime dos contratos de associação com as escolas privadas, (5) a irrelevância da habitação social reduzida ao concurso de anúncios de programas de Renda Acessível do Dr. Medina e do Dr. Pedro Nuno Santos; (6) o esvaziamento da CReSAP, criada pelo governo PSD-CDS para seleccionar dirigentes públicos com base na competência; etc. Por falar em dirigentes públicos, o governo já tem 44 em fila de espera.
No Portugal dos Pequeninos os problemas deixam de existir se os ignorarmos
A comissão que estuda a sustentabilidade do sistema de pensões adiou a entrega do relatório ao governo para depois das eleições, relatório cujas conclusões num país normal seriam importantes para suportar as propostas alternativas dos programas dos partidos. A comissão é presidida pela Dr. Mariana Trigo Pereira, que foi economista-chefe do gabinete do ministro do Trabalho e filha do Dr. Paulo Trigo Pereira, antigo deputado pelo PS – a família socialista, sempre ela.
Poderia ser coincidência? Sim, poderia
O despacho conjunto de cinco ministérios anunciado em 25 de Setembro para “agilizar” a instalação de cabos submarinos feito à medida do para «potenciar o investimento em centros de dados» só foi publicado dois meses, no dia 22 de Novembro.
De volta ao velho normal
Passada a pandemia durante a qual os portugueses reduziram o consumo, a taxa de poupança voltou a cair 34% o ano passado e estamos assim.
Se isto é um problema em qualquer circunstância, numa economia e num Estado descapitalizados com um investimento insuficiente isto é um desastre.
«Em defesa do SNS, sempre» / «O SNS é um tesouro»
A coisa está tão complicada que é impossível escondê-la por mais tempo e a “direcção executiva” reconhece num comunicado do dia 26 que «O Serviço Nacional de Saúde (SNS) atravessa um período crítico da sua existência» e de seguida chuta para fora dizendo que o problema é mundial e que os portugueses recorrem excessivamente às urgências.
Derrapagem é o outro nome para gestão socialista de obras públicas
Ainda a procissão vai no adro e já as obras de expansão dos metros de Lisboa e Porto derraparam 750 milhões de euros.
De volta ao velho normal
Passada a pandemia durante a qual os portugueses reduziram o consumo, a taxa de poupança voltou a cair 34% o ano passado e estamos assim.
Se isto é um problema em qualquer circunstância, numa economia e num Estado descapitalizados com um investimento insuficiente isto é um desastre.
«Em defesa do SNS, sempre» / «O SNS é um tesouro»
A coisa está tão complicada que é impossível escondê-la por mais tempo e a “direcção executiva” reconhece num comunicado do dia 26 que «O Serviço Nacional de Saúde (SNS) atravessa um período crítico da sua existência» e de seguida chuta para fora dizendo que o problema é mundial e que os portugueses recorrem excessivamente às urgências.
Derrapagem é o outro nome para gestão socialista de obras públicas
Ainda a procissão vai no adro e já as obras de expansão dos metros de Lisboa e Porto derraparam 750 milhões de euros.
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