Fontes: Economist, Free Press |
Na verdade, quem está a perder essa batalha é o governo do Likud coligado com partidos ultranacionalistas e ultraortodoxos (os judeus Haredi têm subsídios especiais que compensam os impostos e estão dispensados do serviço militar), com um programa que excluiu o princípio dos dois Estados e incluiu a expansão dos colonatos na Cisjordânia.
É conhecido o ódio de estimação que a esquerda tem por Israel e o desvelo que acalenta pelo terrorismo. É também sabido que quem publica nas redes sociais não é propriamente o cidadão comum, ainda assim, os dados acima são tão esmagadores que indiciam claramente uma evolução desfavorável da opinião pública. Para quem pensa que isso é indiferente para o apoio (nalguns reticente e noutros cínico) da maioria dos governos dos países democráticos, é melhor pensar duas vezes porque os governos democráticos não podem ignorar a opinião pública, ao contrário dos autocráticos onde só existe opinião oficial.
[Dois exemplos, entre muitos outros possíveis, da fabricação pelo agitprop do Hamas de "notícias" disseminadas acriticamente pelos jornais com a cumplicidade dos jornalistas de causas da esquerdalhada que manipulam a opinião pública:
- Criança de Aleppo em 2016 apresentada como vítima dos bombardeamentos de Gaza em 2023
- Vídeo divulgado como sendo dos mortos pelos bombardeamentos israelitas filmado no Egipto com um morto que se move]
Sem comentários:
Enviar um comentário