Recordando, Paul Krugman participou na «Grande Conferência do Negócios» e classificou o desempenho económico de Portugal nos últimos anos como um «milagre económico (...) um pouco misterioso». A imprensa do regime destacou o sound bite e foi um festim de aproveitamento do bullshit que revela uma ignorância da realidade que até para o que se espera de um comentarista é excessiva.
Comecemos por comparar o milagre português com o de oito países saídos do bloco soviético que aderiram à UE mais tarde e que nos ultrapassaram na produtividade, um indicador sintético que traduz bem o sucesso económico.
Note-se também que apesar de os cinco indicadores com evolução positiva revelaram um inegável sucesso, dois deles nada ficaram a dever às políticas públicas dos governos socialistas (exportações e taxa de desemprego cuja recuperação se iniciou com o governo PSD-CDS), a redução do rácio da dívida pública deve-se significativamente ao aumento do PIB nominal pela inflação (recorde-se que em valor absoluto a dívida pública subiu 44,2 mil milhões de 235,7 mil milhões em Dezembro de 2015 para 279,9 mil milhões em Setembro de 2023). Restam por isso as emissões de gases que podemos creditar parcialmente às políticas ambientais do governo socialista e debitar pelos elevados custos da energia.
Se isto é um milagre, Paul Krugman é uma nossa senhora de Fátima saída das páginas do New York Times.
1 comentário:
Que vergonha Sr imcompptinente a dizer mal dum mano judeu! Ao que isto chegou!
Basilio el xatu
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