Embora não pareça, o Dr. Pedro Nuno quando fez aquele discurso apologético já havia saído da adolescência. A admiração recíproca é comovente e diz tanto sobre ele como sobre o Eng. José Sócrates. Algum tempo mais tarde, já depois deste último ter ido estudar para Paris, o Dr. Pedro Nuno produziu em Novembro de 2011, em Castelo de Paiva, um discurso inflamado onde vituperou os bancos alemães nestes termos épicos:
“Estou marimbando-me para os bancos alemães que nos emprestaram dinheiro nas condições em que nos emprestaram. Estou marimbando-me que nos chamem irresponsáveis. Nós temos uma bomba atómica que podemos usar na cara dos alemães e dos franceses. Ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos a dívida” e se o fizermos “as pernas dos banqueiros alemães até tremem”.
Dirão que isto é história, ou, melhor, estória, mas para quem está atento ao estado, andamento e possível evolução da ecoanomia e das finanças do Portugal dos Pequeninos, não é improvável que o Dr. Pedro Nuno venha a ter de novo oportunidade de fazer a mesma voz grossa a Bruxelas que substituirá os banqueiros alemães. Apenas com um quid: para nessa altura engrossar a voz o Dr. Pedro Nuno estará no Rato, mas não em S. Bento. Em S. Bento ele faria como o Dr. Costa e perguntaria: «já posso ir ao banco».
Ditosa pátria que tais filhos teve!
3 comentários:
Esta tirada da "ditosa Pátria" é mordazmente bela.
Abraço
Repito : o Dãmaso Salcede do regime...
O Pedro Nuno Santos é o novo Tsipras, irá levar o país a uma nova bancarrota
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