«Finalmente, a esquerda tem o que sempre quis: um Presidente americano que recusa intervenções militares no Médio Oriente, mesmo quando há populações civis vítimas do uso da força por parte de ditadores, como na Síria, ou compromissos com aliados, como no caso dos Curdos. Enquanto Trump estiver na Casa Branca, não veremos as esquerdas a marcharem nas ruas das cidades europeias contra as guerras americanas. Entretanto, os ditadores da região matam milhares de populações indefesas, e acabam com as minorias Cristãs no Médio Oriente. Veremos se alguma sobreviverá quando finalmente chegar a hora da Europa.
A outra grande causa das esquerdas radicais nas últimas décadas foi o ataque à globalização e ao comércio livre (aqui devemos excluir o PS e outros partidos sociais democratas europeus). Lembram-se das ‘cimeiras anti-globalização’ organizadas por Lula em Porto Alegre, onde as grandes figuras das esquerdas radicais europeias gostavam de ir? As esquerdas radicais nunca esconderam a defesa do protecionismo e do nacionalismo económico contra a globalização americana, à qual que chamam o “consenso de Washington”. Ora, hoje na Casa Branca, há uma pessoa que pensa como as esquerdas radicais contra a globalização e a favor do protecionismo.»
«Trump está a fazer o que a esquerda sempre quis», João Marques de Almeida no Observador
1 comentário:
Mais ou menos como: se não os podes vencer, dá-lhes guita para o papagaio subir.
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