A propósito da divulgação a semana passada do
estudo sobre a Segurança Social da Fundação Francisco Manuel dos Santos, pensei comentar outra vez o tema mas descobri depois de 15 anos de posts do (Im)pertinências sobre este tema (por exemplo
este,
este ou
este sobre como para tapar o défice se alargou o buraco da Segurança Social), não me lembrava, assim de repente, nada que não tivesse já dito. Só para encher tempo de antena, resolvi desenterrar da minha Torre do Tombo privada um
post com quase quatro anos que republico esperando a vossa benevolência.
Onde estamos depois das reformas do sistema de segurança social que nos foram prometidas garantir a sustentabilidade para os próximos 50 anos ou até durante o século XXI? Mais próximo da insustentabilidade, bem entendido.
|
Fonte: Economist |
Também podemos assobiar para o lado e dizer que isso é um problema europeu, o que nada resolve porque, como diz o povo, com os problemas dos outros podemos nós bem. Ainda assim, do ponto de vista demográfico o nosso problema é maior do que a média: o nosso rácio de dependência dos idosos está e estará acima da média da Zona Euro e a população activa terá uma redução 6 pontos percentuais acima da redução média da Zona Euro até 2030. Ou seja mais pensionistas e menos contribuintes.
Qual a solução? Reduzir as prestações e/ou aumentar as contribuições, diria Monsieur de La Palice, não sendo socialista.
Sem comentários:
Enviar um comentário