Três anos depois, La Seda faliu e em 2010 a Artland teve a maioria do capital vendida a fundos públicos portugueses e entrou em processo de falência em 2015. Nessa altura, a Caixa que financiou o projecto e detinha quase 20% do capital ficou com um malparado de 520 milhões em cima dos 53 milhões que perdeu na La Sede onde entrou com 5% do capital.
Questionado pela comissão parlamentar sobre as razões porque financiou a Caixa o projecto Artland, Vasco d'Orey, ex-director de risco da Caixa, explicou
“Eu não diria que é difícil, diria que é impossível” o banco público não participar num projecto como o da Artlant, reforçou, acrescentando que, “dado que um projecto é PIN, se forem dadas garantias suficientes, é impossível a Caixa não participar”Se o investimento é ruinoso e não há quem lhe pegue, ponha-se o lóbi a funcionar, lubrifiquem-se os canais, ofereçam-se uns robalos ou uma caixa de pão-de-ló e vão à Caixa que eles financiam.
Estão a ver porque a Caixa tem de ser um banco público?
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