Nepotismo provém de «nepote», neto ou sobrinho, originalmente aplicado ao sobrinho da confiança do Papa - cardinale nipote - por este nomeado. Ao longo dos tempos o significado de nepotismo alargou-se ao «favoritismo excessivo dado a parentes ou amigos por pessoa bem colocada».
O favoritismo dado por Duarte Azinheira, director da Unidade de Publicações da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, ao seu tio António Mega Ferreira, jornalista, colunista, presidente do Parque Expo e do CCB e, segundo ele próprio, gestor cultural, publicando-lhe a extensa obra composta em grande parte de colectâneas de textos na modalidade de cópi-peiste (cf. «O grande banquete da Imprensa Nacional», na Sábado), é um exemplo literal de nepotismo invertido no campo da Cóltura que faria certamente inveja aos sobrinhos, primos e tios que povoam o governo de Costa ou que aguardam ansiosamente a sua vez.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
"Na civilização do espectáculo,infelizmente,a influência que a cultura exerce sobre a política,em vez de lhe exigir que mantenha certos padrões de excelência e integridade,contribui para o deteriorar moral e civicamente,estimulando o que possa nele haver de pior,por exemplo,a simples farsa.Já vimos como,ao ritmo da cultura dominante,a política foi substituindo cada vez mais as ideias e os ideais,o debate intelectual e os programas,pela mera publicidade e pelas aparências.Consequentemente,a popularidade e o êxito conquistam-se não tanto pela inteligência e pela probidade,mas sim pela demagogia e pelo "talento" hístriónico.Assim dá-se o curioso paradoxo de que,enquanto nas sociedades autoritárias é a política que corrompe e degrada a cultura,nas democracias modernas é a cultura(ou aquilo que usurpa o seu nome) o que corrompe e degrada a política e os políticos." (do 5º capítulo do livro A civilização do Espectáculo de Vargas Llosa)
Enviar um comentário