Um dia chegará em que veremos um filme de James Bond dirigido por uma lésbica muçulmana, protagonizado por um James transexual do Soweto, um gay asiático como Bond girl e uma gueisha bissexual como Dr. No. E, para equilibrar as coisas, teremos na ópera um baixo maori a interpretar a Cio-cio-san da Madama Butterfly e um índio navajo no papel de Mr Pinkerton.Esse dia está mais perto. Especula-se que a Eon, a produtora há 54 anos de todos os Bond, está a considerar seriamente que o próximo seja uma mulher (fala-se de Gillian Anderson dos Ficheiros Secretos) ou um negro (fala-se de Idris Elba da série Luther). Há mesmo quem especule que poderá ser um gay. E porque não uma lésbica, ou bissexual, ou transexual ou intersexual (*)?
(*) Não sei o que seja intersexual. Suspeito que se trate de uma espécie dificilmente visível já que a câmara de Lisboa tem um programa com uma medida para «combater a invisibilidade social das pessoas Trans e Intersexo».
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