«Estado de excepção e de emergência económica» em todo o país durante 60 dias, decretado por Maduro no dia 16. Rejeitado pelo parlamento no dia seguinte, continua porque para Maduro o parlamento só vale se tiver maioria do Partido Socialista Unido da Venezuela (na composição actual tem 55 deputados contra 112 do MUD) e há sempre o Supremo Tribunal composto por apparatchiks do chávismo. Maduro nem se dá ao trabalho de disfarçar e anuncia: «a Assembleia Nacional (AN) da Venezuela perdeu vigor político. É questão de tempo para que desapareça».
Manifestações, Caracas fortificada e repressão violenta deixam o país «entre o caos e a ditadura».
Às prateleiras vazias junta-se o colapso do sistema de saúde, crianças morrem sem medicamentos. «Estudantes que ficam vários dias sem aulas (práticas, porque não há materiais; teóricas, porque os professores não são pagos a tempo e horas e decidem faltar), os estabelecimentos públicos que, para poupar energia, só abrem dois dias por semana (deixando empregados sem ordenado e pessoas sem serviços), a falta de água e os cortes de luz de 4h por dia na maioria das casas de quem lá vive.» (Expresso)
Economist |
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