O tema do défice socialista de memória, exaustivamente tratado aqui no (Im)pertinências (ver a série de posts Saga de Teixeira dos Santos), voltou a ganhar actualidade com a recente manifestação da Mouse School of Economics, a propósito de uma peça na RTP do jornalista José Rodrigues dos Santos, manifestação que veio mostrar uma vez mais como os socialistas são atreitos a défices orçamentais, de memória, até de inteligência, e por vez mesmo de educação.
Citando o jornal i: (na segunda-feira) «Rodrigues dos Santos começou por dizer que “o problema é que, em 2005” - ano em que José Sócrates chegou ao poder com maioria absoluta -, “a dívida pública portuguesa atingiu os 96 mil milhões de euros” e “isto obrigava Portugal a travar o endividamento”. Mas “em vez de travar, Portugal fez exatamente o contrário” e “como consequência, em 2011, a dívida pública já estava nos 185 mil milhões de euros”. E continuou: “Para agravar as coisas, o Eurostat descobriu que vários países, incluindo Portugal, estavam a esconder a dívida em empresas públicas.”»
Rodrigues dos Santos tocou no nervo sensível do PS e de pronto o corpo docente da Mouse School of Economics pela voz de João Galamba e Tiago Barbosa Ribeiro se indignou contra os factos. Ao primeiro não lhe podemos perdoar porque andou a estudar economia na Nova pago pelos impostos dos sujeitos passivos. Ao segundo também não lhe podemos perdoar porque lhe pagámos igualmente para estudar Sociologia na UP e não Economia. Finalmente, só podemos perdoar a José Magalhães, apesar de ter classificado como «vigarice extrema» a exposição dos factos feita por Rodrigues dos Santos e também apesar de ter sido tido os estudos de Direito e não Economia pagos pelos sujeitos passivos, considerando como atenuante uma pós-graduação em Estalinismo no PCP e a sua inimputabilidade.
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Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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04/05/2016
O ruído do silêncio da gente honrada no PS é ensurdecedor (136) - o défice de memória e outros défices
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2 comentários:
Gente sem qualquer pingo de vergonha. Temos que fazer uma nova revolução e colocar esta gente a varrer ruas: não merecem melhor,
Caro "do Grilo",
A desvergonha só medra quando o povo é quem mais ordena. O povo, por estas bandas, é um medroso (n.b., diferente de merdoso) e não ordena que se «shelltox» estas pragas.
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